-
Gabarito = Letra A
TEORIA
NÍVEIS DE MATURIDADE DOS PROCESSOS
Níveis de maturidade dos processos
SDPS: (MSEEI)
1º Modelados
2º Simulados
3º Emulados
4º Encenados
5º Interoperados (integração com outras organizações)
****
CBOK : (IGPPO)
1º Inicial (Ad Hoc)
2º Gerenciado (diferentes procedimentos)
3º Padronizado (integra departamentos diferentes)
4º Previsível (pode prevê os resultados do processo ainda nos estágios intermediários)
5º Otimizado (maturidade mais avançada)
-
Complementando o comentário do Hallyson TRT:
Maturidade de Processos segundo o CBOK: existe um ciclo de vida de um processo que se inicia na sua descoberta, indo até a implementação. O modelo de maturidade de processos de negócio chamado “Bussiness Process Maturity Model” divide-se em cinco níveis. Vamos conhecer:
• Inicial: execução de modo ad hoc (aqui e agora). Resultados não são fáceis de serem previstos. Gerenciamento não é consistente.
• Gerenciado: aqui existe um equilíbrio de esforços nas unidades de trabalho, existe um procedimento a ser repetido. Há compromissos primários dos grupos de trabalho. Apesar disso, é possível que diferentes unidades executem tarefas similares de maneiras distintas.
• Padronizado: padrões são consolidados tendo como base as melhores práticas. Os processos padronizados geram economia de escala e base para o aprendizado.
• Previsível: desempenho dos processos é gerenciado estatisticamente durante todo o fluxo de trabalho. As variações são controladas para se prever os resultados inclusive em estados intermediários.
• Otimizado: melhorias proativas e oportunistas buscam inovação para resolver lacunas entre a capacidade requerida e a atual.
Maturidade de Processos segundo SDPS: os níveis do ciclo dizem respeito às diferentes etapas do conhecimento das equipes envolvidas:
• Processos modelados: identificação dos processos se dá pelos seus valores, impactos, motivações, características, papéis, das sincronias e de seus efeitos colaterais.
• Processos simulados: ocorre a simulação dos processos por meio da introdução de dados estimados, gerando cenários distintos. Os riscos da implantação são diminuídos.
• Processos emulados: a emulação ocorrer a partir de dados da realidade junto a dados estimados, com um melhor refinamento dos cenários e seus impactos.
• Processos encenados: realização dos processos conforme o modelo. As observações geram adequações.
• Processos interoperados: execução de processos ocorre além das fronteiras organizacionais, gerando cadeias de valor.
Fonte: Aula de Gestão de Processos - Prof. Vinicius Ribeiro - Grancursos
-
Letra (a)
Dentro de algumas classificações de maturidade de processos, temos a visão Society for Design and Process Science - SDPS:
Nível 1- Processos modelados - Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos, motivações, características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições, ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.
Nível 2 - Processos simulados - Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximos, mínimos e médios, etc.) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.
Nível 3 - Processos emulados - Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejados.
Nível 4 - Processos encenados - Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanente adequações dos requisitos de processo.
Nível 5 - Processos interoperados - Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições, como por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.
-
FCC ama isso
2016
Suponha que determinada organização pretenda avaliar o grau de maturidade de seus processos repetitivos e, para tanto, tenha utilizado os conceitos estabelecidos pela Society of Design Process Science – SDPS. Avaliando o conhecimento das equipes envolvidas e o grau de minimização de riscos e efeitos indesejados, chegou-se à conclusão que os processos da organização se caracterizam como processos modelados, o que equivale dizer que correspondem, em termos de maturidade, ao
a) nível mais avançado, quando são executados e geridos além das fronteiras organizacionais.
b) nível 1, identificados a partir de seus papéis, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais.
c) menor grau de fragilidade, com resultados adequados e riscos devidamente controlados.
d) nível intermediário, com etapas bem definidas, mas ainda com riscos de efeitos indesejados não totalmente monitorados.
e) nível 4, avançado no que diz respeito à identificação das etapas e agentes, e intermediário quanto ao controle de riscos.
2016
O grau de maturidade na gestão de processos é definido a partir de níveis, que medem a evolução da organização quanto às práticas de gerenciamento de processos. Um dos modelos a partir do qual é possível descrever o grau de maturidade de um processo é o preconizado pela Society for Design and Process Science − SDPS, que aponta, como o nível mais avançado, o correspondente aos processos
a) gerenciados.
b) padronizados.
c) otimizados.
d) modelados.
e) interoperados.
-
A questão
cobra conhecimento sobre a maturidade de processos na visão da Society for
Design and Process Science (SDPS).
Na visão
da SDPS, os 5 níveis de maturidade de processos “dizem respeito a cada uma das etapas do conhecimento das equipes envolvidas
e da minimização dos riscos de efeitos indesejado" [1], conforme a
seguir:
· Nível 1 – Processos modelados: “processos são identificados a partir de
seus valores, de seus impactos, motivações, características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias
envolvidas (critérios, condições, ações,
atividades) e de seus efeitos colaterais" [1].
· Nível 2 – Processos simulados: “processos são simulados a partir da
introdução de dados estimados (quantidades,
filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo /
médio, etc) que nos permitem a criação e
a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de
processos" [1].
· Nível 3 – Processos emulados: “processos são emulados a partir da coexistência
de dados da realidade junto aos
dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente,
minimizando a possibilidade de efeitos
indesejáveis" [1].
· Nível 4 – Processos encenados: “processos são realizados conforme os
modelos desenhados, simulados e
emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de
processo" [1].
· Nível 5 – Processos interoperados: “processos são executados e geridos além
das fronteiras organizacionais,
promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas" [1].
Diante disso,
analisemos as alternativas:
A) CERTA.
Exatamente conforme exposto anteriormente.
B) ERRADA.
Os processos emulados correspondem ao nível 3 de maturidade e, portanto, não
são os mais precários.
C) ERRADA.
Essas ferramentas são usadas intensamente em um contexto de gerenciamento de
projetos. Conforme o PMBOK, a estrutura analítica dos riscos é uma “representação
hierárquica de potenciais fontes de risco" [2], enquanto o gerenciamento
de escopo é uma área de conhecimento.
D) ERRADA. O Workflow (fluxo de trabalho) é “o agrupamento
de atividades funcionais que trata o movimento de informação ou materiais
entre elas. As atividades no fluxo de trabalho são mostradas como um
fluxo (rota) que descreve a relação de cada atividade com as
demais realizadas no agrupamento" [3]. Ou seja, o workflow, manual ou automatizado,
trata do fluxo de execução das atividades, podendo ser uma ferramenta de
modelagem, e não tem relação direta com a aferição de maturidade do SDPS.
E) ERRADA. Os processos interoperados estão no nível mais alto
de maturidade do modelo e promovem cadeia de valor entre instituições.
Gabarito
da professora: LETRA A.
[1]
Guia de Gestão de Processos de Governo - Áreas de Integração para Governo
Eletrônico - Arquitetura e-PING de Interoperabilidade. Maio, 2011. Serpro,
Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
[2] Guia PMBOK
6ª Edição (Um Guia do Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos
(PMBOK® Guide) - 6ª edição, Project Management Institute, Inc., 2017).
[3] BPM CBOK V.3.0
(Guia para Gerenciamento de Processos de Negócio - Corpo Comum de Conhecimentos
ABPMP BPM CBOK V.3.0, 2013.