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ID
1000021
Banca
CEPERJ
Órgão
SEPLAG-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Almeida (2006), existem duas possibilidades de entendimento e significação da “sistematização da prática” profissional. Uma destas compreende a “sistematização da prática” como:

Alternativas
Comentários
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    Citação do Zé Paulo no texto do Ney.

    Na primeira alternativa, a sistematização (da prática) aparece como uma dupla
    requisição: de uma parte, é a condição para otimizar a própria intervenção
    prática,
    organizando e generalizando a experiência dos assistentes sociais e
    cristalizando pautas de procedimento profissional, reconhecidas como tais e
    transmissíveis via formação institucional; de outra, e fundamentalmente, é o
    passo compulsório para a fundação profissional, viabilizando o “recorte” de
    um “objeto” em função do qual a elaboração teórica desenvolveria o seu
    movimento de constituição de um saber específico. (1989: 150). 

    NETTO, José Paulo. Notas para a discussão da sistematização da prática em Serviço Social.
    Cadernos ABESS. São Paulo: Cortez, 1989. n. 3.

  • Longe de recuperar velhas polêmicas como a que se discute se possui ou não o Serviço Social uma teoria própria, a sistematização de sua atividade profissional se constitui numa etapa fundamental das elaborações teóricas dentro da profissão. Netto, ao recuperar este debate indica duas possibilidades de entendimento e significação da “sistematização da prática” profissional, relacionadas a dois tipos de entendimento do Serviço Social: primeiro, “como profissão cujo fundamento elementar é um espaço sócio-ocupacional circunscrito pela
    divisão social do trabalho própria da sociedade burguesa consolidada e madura”; segundo, “como profissão cujo fundamento elementar é um corpus teórico e metodológico particular e autônomo”. Vejamos: Na primeira alternativa, a sistematização (da prática) aparece como uma dupla requisição: de uma parte, é a condição para otimizar a própria intervenção prática, organizando e generalizando a experiência dos assistentes sociais e cristalizando pautas de procedimento profissional, reconhecidas como tais e transmissíveis via formação institucional; de outra, e fundamentalmente, é o passo compulsório para a fundação profissional, viabilizando o “recorte” de um “objeto” em função do qual a elaboração teórica desenvolveria o seu movimento de constituição de um saber específico. (1989: 150).