O método cartesiano defende três princípios:
1. Clareza: só aceitar aquilo que se a apresenta imediatamente ao espírito; o que surge por meio da intuição direta e é entendido só ao ser observado.
2. Distinção: só aceitar como verdadeira uma idéia que não se confunda com nenhuma outra, sem possibilidade de dúvida.
3. Evidência: aquilo que é claro e distinto; o que pode ser expresso pela máxima de só aceitar como verdadeira a idéia que se apresenta de imediato e sobre a qual não existe dúvida, não havendo como confundi-la com outra.
Portanto, para encontrar a verdade, seria necessário um esforço para não aceitar como certo aquilo que não seja claro e distinto, assim evidente; afastando preconceitos, precipitações, situações emocionais e psicológicas que conduzem ao erro.
Para atingir esta intenção, Descartes pensou em quatro regras que compõem seu método:
1. Evidência: só tomar como verdadeiro aquilo que se apresenta de forma clara e distinta.
2. Análise: dividir problemas complexos em partes menores para solucionar cada questão e, portanto, resolver o problema maior.
3. Síntese: conduzir o pensamento de forma ordenada, organizando do mais fácil para o mais difícil, do simples para o complexo.
4. Enumeração ou Revisão: retomar o pensamento em busca da falhas, encontrando erros reiniciar todo processo.
Seja como for, a partir do racionalismo cartesiano, todo conhecimento cientifico passou a carecer de metodologia para ser considerado ciência.
O método se tornou o alicerce, a base de sustentação de qualquer teoria.