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ID
1017481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação ao procedimento técnico para medida de pressão arterial, julgue os itens que se seguem.

Quando os batimentos persistirem até o nível zero, deve-se determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons e anotar valores como pressão diastólica (zero).

Alternativas
Comentários
  • Na medida da pressão arterial é possível distinguir quatro sons, chamados de Sons de Korotkoff Fase I - Primeiro som, fraco e seguido por batidas regulares. Equivale à Pressão Sistólica. Fase II - Sons da fase I seguidos por sons sibilantes ou por sopros, caracteriza-se por sons suaves e longos como um murmúrio intermitente. Fase III - Amplificação dos sons da fase II correspondente ao aumento do volume de sangue que passa pela artéria ainda parcialmente comprimida, os sons são mais crispados. Fase IV - Os sons se tornam subitamente e nitidamente abafados. Fase V - Os sons cessam completamente porque a artéria deixa de estar comprimida e o fluxo passa a ser laminar. A pressão indicada no manômetro corresponde à Pressão Diastólica. Segundo a técnica de medida de pressão, a pressão diastólica é determinada no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero. Resposta ERRADO. Bibliografia Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1-51.
  • Para a medida propriamente:

    1. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.

    2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.

    3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.

    4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica.

    5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva.

    6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação.

    7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).

    8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.

    9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).

    10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.

    11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.

    12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida, embora esse aspecto seja controverso.

    13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente.

    14. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial foi medida.

    http://www.scielo.br/pdf/jbn/v32s1/v32s1a04.pdf