A maior parte da energia
brasileira é proveniente de matriz hidrelétrica (cerca de 85%), que é
considerada uma fonte limpa e ecologicamente correta, sobretudo no que tange ao
aspecto de emissões de gases de efeito estufa. Entretanto, as hidrelétricas
necessitam, como se pode inferir do nome, de água para seu funcionamento. Dessa
forma, quando há estiagem prolongada e diminuição expressiva dos reservatórios
de água das usinas hidrelétricas, a produção de energia fica comprometida. Em
2010, houve uma estiagem muito forte, o que obrigou a operadora nacional do
sistema de energia requerer a elevação da produção de energia nas usinas
termelétricas, que não dependem de água para gerar energia. Esse tipo de matriz
é mais caro e mais poluente, mas, na situação em que o país se encontrava em
2010, não houve alternativa. Em tempos normais, aproximadamente 13% da energia
gerada no Brasil é de matriz termelétrica.
A alternativa correta é a letra (A).
A falta de chuvas poderá levar ao aumento do uso de usinas termelétricas, significando uma elevação no custo da geração de energia nos próximos meses. A conclusão é do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reuniu hoje (8), em Brasília. No entanto, o grupo decidiu, no momento, não acionar usinas térmicas adicionais. A energia produzida por termelétricas é mais cara do que a gerada pelas hidrelétricas, por exemplo. Quando usinas térmicas mais caras têm que ser usadas para garantir o suprimento de energia para o país, são acionadas as bandeiras tarifárias amarela e vermelha, que significam um adicional na tarifa de energia dos consumidores.