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ID
102406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A respeito das tecnologias de redes sem fio, julgue os próximos
itens.

O WEP, especificado no padrão IEE 802.11b e embasado na cifra de fluxo RC4, não determina como devem ser gerados os vetores iniciais, o que propicia que as implementações os reúsem, causando, assim, vulnerabilidades de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Tendo-se em vista todas essas fraquezas do protocolo, algumas possíveis soluções foram propostas a fim de contornar e por que não acabar com tais fraquezas.

    Uma das soluções que foi cogitada foi a substituição da CRC-32 por uma função de hash MD5 ou SHA-1 por exemplo. No entanto, esta seria uma solução muito cara além do que, tornaria a execução do protocolo pelos atuais processadores muito lenta.

    Uma outra solução discutida foi descartar os primeiros 256 bytes da saída do gerador de números pseudo-aleatórios utilizado na criação dos vetores de inicialização. Isso seria feito devido a alta correlação dos primeiros bits exalados pelo RC4 com a chave. Porém, essa solução mostrou-se também muito cara e para muitas aplicações, inviável de ser implementada.

    Então, no final do ano de 2001, o pessoal dos laboratórios RSA sugeriu que para contornar as fraquezas do WEP fosse usada uma função de hash mais leve, que usasse uma chave temporária para criar chaves diferentes para cada pacote.

  • Na proposta, mostra-se que essa função de hash mais simples seria composta de duas fases distintas.

    Na primeira fase teríamos como entrada a chave temporária (TK) e o endereço do transmissor (TA). Ter o endereço de quem está transmitindo como parâmetro é muito vantajoso para evitar que sequências RC4 sejam repetidas. Imagine por exemplo uma estação que só se comunica com o ponto de acesso (AP). A informação trocada entre eles utiliza a mesma chave temporária TK e isso aumenta as chances da sequência se repetir, bastaria que o mesmo vetor de inicialização fosse utilizado para isso ocorrer.

    No entanto agora, juntamente com a chave temporária a estação utilizará seu endereço para gerar suas sequências RC4 e da mesma forma, o AP utilizará seu próprio endereço para gerar suas sequências. Dessa forma, evita-se a repetição de sequências dificultando dessa forma alguns ataques.

    Na segunda fase proposta, a entrada seria a saída da primeira fase, e o vetor de inicialização. A saída dessa segunda fase seria então o que chamaram de PPK, ou seja uma chave de 128 bits, diferente para cada pacote. Esse texto foi originalmente publicado no site Lockabit

    O primeiro protocolo de segurança adotado, que conferia no nível do enlace uma certa segurança para as redes sem fio semelhante a segurança das redes com fio foi o WEP (Wired Equivalent Privacy).

    Este protocolo, muito usado ainda hoje, utiliza o algoritmo RC4 para criptografar os pacotes que serão trocados numa rede sem fios a fim de tentar garantir confidenciabilidade aos dados de cada usuário. Além disso, utiliza-se também a CRC-32 que é uma função detectora de erros que ao fazer o "checksum" de uma mensagem enviada gera um ICV (Integrity Check Value) que deve ser conferido pelo receptor da mensagem, no intuito de verificar se a mensagem recebida foi corrompida e/ou alterada no meio do caminho.

  • Este item deveria ser anulado devido a um pequeno problema de digitação. IEE 802.11i não existe! O correto é IEEE 802.11i.
    Se ignorarmos esse erro, o item realmente está errado e não tem nem o que discutir. O WPA implementou apenas um subconjunto da especificação IEEE 802.11i, pois esta estava em draft na época. Quem implementa integralmente é o WPA2
  • gabarito: alternativa correta.

     

    Porém:

    O WEP, especificado no padrão IEE 802.11b e embasado na cifra de fluxo RC4, não determina como devem ser gerados os vetores iniciais, o que propicia que as implementações os reúsem, causando, assim, vulnerabilidades de segurança.

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    Quem especifica os padrões de segurança não é o IEEE 802.11i? Além disso, houve o erro de digitação ao se colocar somente IEE.L

  • Esse "IEE 802.11b" é osso... Go ahead!