As resinas fotopolimerizadas têm na sua composição fotoiniciadores ‒ como a canforoquinona ‒ que, ao entrarem em contato com a luz, reagem e formam radicais livres que iniciarão a conversão de monômeros em polímeros. Segundo a literatura, uma polimerização adequada deve apresentar irradiância num valor em torno de 400 mW/cm2 (miliwatts por centímetro quadrado), com tempo de 40 s (segundos), para incrementos de 2 mm (milímetros) de espessura, sendo o valor mínimo aceitável de 300 mW/cm2 ; neste caso, é necessário um tempo adicional de polimerização. Uma subpolimerização levará ao aumento da microinfiltração, à diminuição da microdureza, à sensibilidade pós-operatória e ao comprometimento estético; já uma polimerização com intensidade de luz alta e contínua causa altas taxas de contração de polimerização, levando a tensões na região de união dente/restauração, criando espaços que serão propícios à penetração de fluidos bucais e bactérias.
http://www.scielo.br/pdf/rounesp/v45n6/1807-2577-rounesp-1807-257706916.pdf