a)Médici - seu governo teve dois pontos de destaque: o extermínio da guerrilha e o crescimento econômico espetacular (o "milagre").
Geisel - Assumiu o governo num momento difícil da economia do Brasil e do mundo. Para alimentar o crescimento, governo pediu emprestado aos banqueiros estrangeiros e tratou de emitir papel-moeda. A inflação aumentou. Era o fim do "milagre econômico". Geisel percebeu que a ditadura estava chegando ao fim, o jeito era acabar com o regime, mas mantendo as coisas sob controle. Com ele começaria a "distensão lenta e gradual.
b)A Argentina também viveu uma ditadura militar (desde 1976).
c)O acordo nuclear Brasil-Alemanha custou uma fortuna de bilhões de dólares, para fazer usinas perigosíssimas num país onde o potencial de outras fontes ainda não foi totalmente aproveitado. Na verdade, a velha doutrina de segurança de Segurança Nacional continuava ativa. Geisel montou um acordo nuclear com a Alemanha porque acreditava que o Brasil precisava aprender a dominar a tecnologia capaz de produzir, num futuro próximo, a bomba atômica. Rompendo assim, um acordo militar Brasil-Alemanha.
d)Apesar de o regime militar brasileiro ter sido apoiado pelos EUA, isso não quer dizer que o Brasil sempre tivesse seguido os americanos (mostrado no item E). Não foi o governo dos EUA que impôs o regime militar no nosso país.
e)Em política exterior, o Brasil baseou-se no chamado pragmatismo responsável: restabeleceu relações com países comunistas como a China, porque isso trazia vantagem comercial e diplomática. Em 1975, na África, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde deixaram de ser colônias de Portugal. No poder, partidos de orientação marxista, apoiados por Cuba e URSS. Acontecia que o governo militar ainda seguia a visão da doutrina de Segurança Nacional, que propunha transformar o Brasil na grande potência que dominaria a América do Sul e o Sul da África. Por isso o Itamaraty (comando da diplomacia brasileira) apoiou os governos de esquerda em Angola e Moçambique, inclusive contrariando a vontade do governo racista da África do Sul e dos EUA.