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A
questão está errada. A crise mundial não é o fator que explica a baixa taxa de
fecundidade do Japão ou de qualquer outro lugar. O número populacional do mundo
cresce relativamente menos a cada ano que passa e, em algum momento, passará a
decrescer. Isso se explica pelo fato de que as mulheres querem ter cada vez
menos filhos, o que ocorre com maior frequência em países centrais, como o
Japão, que tem taxa de fecundidade de aproximadamente 1,39 filhos por mulher. O
nível educacional e de inserção no mercado de trabalho influenciam diretamente
nas estatísticas de fecundidade. Lembre-se de que a taxa de reposição
populacional é de 2,1 filhos por mulher. Em alguns países em desenvolvimento,
também se observa essa tendência de baixa taxa de fecundidade, como no Brasil,
onde as estatísticas revelam o nascimento de 1,9 filhos por mulher. Em países
menos desenvolvidos da África e da Ásia, é possível encontrar taxas de
fecundidade ainda bastante altas, o que acaba compensando, em certa medida, a
baixa taxa de outras regiões do planeta. Segundo estimativas da ONU, o planeta
terá cerca de 11 bilhões de pessoas em 2100.
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A queda na taxa de fecundidade em países desenvolvidos, como o Japão, faz parte de um processo mais amplo, não pode ser explicada apenas pela atual crise.
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O crescimento populacional de uma determinada área ou local está relacionado a dois fatores fundamentais: ao crescimento vegetativo, que corresponde à diferença entre o número de nascidos e o número de óbitos registrados; e à taxa de imigração, que corresponde à diferença entre a entrada e a saída de pessoas da área estudada.
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Prezados: matéria sobre o assunto:
https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/populacao-mundial-vai-crescer-53-chegar-112-bilhoes-em-2100-diz-relatorio-da-onu-17003177
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O crescimento populacional do Japão, caracterizado por uma baixa taxa de natalidade e uma população bastante envelhecida, é bastante diferente do dos países pobres. Nestes, a taxa de natalidade é alta e o envelhecimento da população não é tão robusto.
Gabarito: Errado
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A crise mundial não impede o pessoal "coisar".