Aaron Cicourel:
crítica a concepção funcionalista da ordem social e aos conceitos próprios deste enfoque como são o de status, papel e expectativa de papeis
relação entre processos cognitivos e processos linguísticos
Harold Garfinkel:
Inaugura a etnometodologia nos anos 1960, com a publicação da obra Studies in Ethnomethodology (1967)
"Os estudos de natureza etnometodológica se prestam a analisar as atividades do cotidiano dos indivíduos como sendo “[...] métodos para fazer essas atividades visíveis-racionais-e-reportáveis-para-todos-os-propósitos-práticos, id est., 'relatáveis', como organizações de atividades diárias comuns”. Além disso, a reflexividade imanente a tal fenômeno é “um elemento singular das ações práticas, das circunstâncias práticas, do conhecimento de senso comum das estruturas sociais, e do raciocínio sociológico prático”. Também é válido frisar que estudos etnometodológicos não visam à prescritividade a partir das análises racionalmente inclinadas dos fenômenos sociais aos quais eles se prestam a fazer, não formulando soluções para ações práticas a partir de julgamentos de valores sobre elas."
Georg Simmel:
Fundador da chamada "sociologia formal" ou "sociologia das formas" muito próxima da chamada "sociologia da ação", e ambas se contrapõem às concepções teóricas de caráter macrossociológico, como o estruturalismo, o funcionalismo e o neomarxismo.
Interesse pela análise microssociológica, que se refere à investigação da sociedade, mas a partir das ações e reações dos atores sociais em interação.