Os teóricos desta escola (1926) definem o patrimônio como o objeto da contabilidade, pois o mesmo é uma grandeza real que se transforma com o desenvolvimento das atividades econômicas, cuja contribuição deve ser conhecida para que se possa analisar adequadamente os motivos das variações ocorridas no decorrer de determinado período.
Os fundamentos da doutrina patrimonialista se baseiam nos seguintes princípios:
1. O objeto da contabilidade é o patrimônio aziendal
2. Os fenômenos patrimoniais são fenômenos contábeis
3. A contabilidade é uma ciência social
4. A contabilidade se divide em três ramos na sua parte teórica: estática patrimonial, dinâmica patrimonial e revelação patrimonial
A estática patrimonial se ocupa do patrimônio no seu aspecto estático (equilíbrio funcional e financeiro dos elementos patrimoniais).
A dinâmica patrimonial estuda o patrimônio na sua condição dinâmica (obtenção e emprego de capitais).
A revelação patrimonial pode ser definida como um conjunto de princípios e de normas que regem a individuação e a representação qualitativa e quantitativa – especialmente monetária ou valorativa – do patrimônio, em dado instante e na sucessão de instantes.
Para os patrimonialista a contabilidade não é apenas uma disciplina que tem por objetivo a revelação do patrimônio, ou seja, a representação da vida patrimonial da entidade como sugeriram os neocontistas, mas uma ciência, portanto, com leis e princípios próprios, que estuda e interpreta os fenômenos patrimoniais.
O grande expoente desta escola foi Vicenzo Masi.