Em situações de pancreatite aguda, a amilase no sangue aumenta (muitas vezes 4 a 6 vezes mais do que o limite superior do intervalo de referência, muitas vezes chamado o limite superior do normal). O aumento acontece nas primeiras 12 horas depois da lesão do pâncreas e permanece normalmente elevada até a causa ser tratada eficazmente. Depois, os níveis de amilase voltarão ao normal em poucos dias. Em situações de pancreatite aguda, os níveis de amilase estarão, numa primeira fase, moderadamente elevados, mas diminuem muitas vezes com lesão progressiva do pâncreas.
Os níveis de amilase também podem aumentar significativamente nos doentes com obstrução do ducto pancreático, cancro de pâncreas, e crises de vesícula biliar. Os níveis de amilase no sangue e urina também podem estar elevados numa variedade de condições, como o cancro de ovário, pulmão, gravidez ectópica, papeira, obstrução intestinal ou úlcera perfurada, mas os testes de amilase não são frequentemente utilizados para diagnosticar ou controlar estes distúrbios. Níveis baixos de amilase no sangue e urina podem indicar lesão permanente das células que produzem amilase no pâncreas. Níveis elevados de amilase podem indicar diminuição da função renal ou a presença de macroamilase, um complexo benigno de amilase e outras proteínasque se acumulam no sangue.
Fonte: http://www.labtestsonline-pt.org/tests/Amylase.html?tab=3