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ID
1047385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No que concerne à assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI), julgue os itens subsecutivos.



Deve ser evitada a contenção física nos pacientes com delírio em UTI.

Alternativas
Comentários
  • Delirium é uma emergência médica cujo desfecho depende da causa, da saúde em geral do paciente e das chances e rapidez do tratamento.

    Pacientes com delirium hiperativo, agitado, põem em risco sua própria saúde e a dos demais, dificultam a abordagem diagnóstica e terapêutica e sobrecarregam as equipes médicas e de enfermagem. Alucinação, mesmo nos pacientes apáticos, é muito desgastante, e é melhor tratá-la precocemente, para evitar ter que recorrer à contenção química quando a agitação florir completamente. Em se tratando de pacientes idosos debilitados e com múltiplos problemas clínicos, contenção física é quase sempre indesejável e na maioria das vezes prejudicial ao paciente. É também um atestado de insuficiência de pessoal de enfermagem ou má prática. Quando se decidir pelo seu uso seus aspectos negativos devem ser considerados e não deve ser permitida exceto se por tempo limitado e para situações muito particulares.
  • O delírio é uma alteração cognitiva definida por início agudo, curso flutuante, distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento.

    O paciente com delírio deve ser usado estratégias de reorientação e intervenção comportamental. Contato pessoal e comunicação são fundamentais, utilizando-se instruções verbais simples, orientações e contato ocular. Uso de acessórios para audição e visão deve ser encorajado. Estimular a mobilidade, o autocuidado e a independência para atividades é importante. Logo, a restrição física como contenção no leito deve ser evitada, pois piora a agitação e é causa potencial de trauma.


    Resposta CERTO

    Bibliografia

    RR Lôbo, SRB Silva Filho, NKC Lima, E Ferriolli, JC Moriguti. Delirium. Medicina, Ribeirão Preto, 2010;43(3): 249-57.