A forma extrapulmonar da patologia envolve pleura, nódulos linfáticos, abdome, sistema geniturinário, pele, articulações, ossos, meninges, laringe e partes moles; e a tuberculose pleural é a forma mais comum encontrada.
A patogênese inclui inoculação do patógeno com lesão local no órgão, disseminação por contiguidade, linfática ou hematogênica, a depender do local acometido, lembrando que a forma de transmissão mais comum da tuberculose é por via respiratória.
Quando se trata do diagnóstico das formas que não acometem o parênquima pulmonar, encontramos dificuldades técnicas pela baixa especificidade e sensibilidade dos métodos não invasivos disponíveis.
A meningite tuberculosa é a forma mais comum de tuberculose do SNC. O quadro clínico inclui cefaleia, mal estar, síndrome de hipertensão intracraniana, etc. O diagnóstico é realizado com auxílio do estudo do líquor, inclui testes como adenosinodeaminase (ADA) e reação da polimerase em cadeira cadeia no líquor. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são usadas para avaliar extensão da doença e mensuração de sequelas. A principal complicação é a hidrocefalia. O tratamento varia de nove a 11 meses. O uso de glicocorticoides é indicado especialmente para doentes coinfectado com vírus HIV.