Alternativa correta: letra “a”: A política de quantitative easing está relacionada ao elevado aumento da base monetária por meio da compra de ativos financeiros do setor privado, visando a facilitar o acesso ao crédito dos agentes e estimular a economia. Em suma, trata-se de uma criação de moeda a níveis consideráveis. Na presença da armadilha da liquidez, as taxas de juros são tão baixas que qualquer expansão da base monetária será retida pelo público, mesmo sem alteração da taxa de juros. A demanda por moeda é infinitamente elástica em relação à taxa de juros. Como isso ocorre, a diminuição das taxas de juros costuma ser ineficaz nesses casos. A adoção do quantitative easing pode ser uma alternativa para estimular a economia.
Alternativa “b”: Em uma situação na qual o Bacen fixa as taxas de juros, a LM será de fato horizontal. Nesse caso, a oferta monetária que flutuará para se ajustar à taxa de juros. No entanto, a economia não estará em uma situação de armadilha da liquidez. Na presença desta as taxas de juros são baixas o suficiente para fazer com que o público retenha todo aumento da base monetária. Basta pensarmos no caso brasileiro para refutar essa afirmação. No fim da década de 90 a taxa de juros básica da economia brasileira, a SELIC, foi fixada em 45% ao ano pelo COPOM, em nível bastante elevado, portanto.
Alternativa “c”: A elevação da propensão marginal a consumir torna a curva IS menos inclinada (mais horizontal). Como a IS é negativamente inclinada, sua rotação em virtude do mencionado aumento ocorre no sentido anti-horário.
Alternativa “d”: O aumento de qualquer gasto autônomo desloca a IS para a direita, não alterando sua inclinação. Alternativa “e”: Ao contrário. O aumento da sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros reduz a inclinação da IS, ou seja, a torna mais horizontal.
(Luis Viana de Paula, Revisaço Tribunal de Contas)