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O tripé da política macroeconômica do governo, adotado desde 1.999, é baseado em 03 elementos principais:
- Câmbio flutuante (visando ao equilíbrio do Balanço de Pagamentos e proteção a choques externos, tão comuns na década de 1990)
- Metas de superávit primário
- Metas (rígidas) de controle da inflação
A alternativa que mais se encaixa no tripé acima é a letra B.
Vale ressaltar que não são objetivos de política macroeconômica:
- Reduzir a inflação (se ela já estiver em uma patamar baixo, o
objetivo é buscar a estabillidade ou controle da taxa de inflação);
- Superávit da balança comercial (na verdade, o objetivo é o
equilíbro do balanço de pagamentos, e a balança comercial é um elemento
dentro deste objetivo maior);
- Reduzir a dívida pública (na verdade, se o PIB aumenta mais que a dívida, o aumento de dívida não é algo ruim).
Fonte: Prof Heber Carvalho
http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-icmsrj/
http://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/tripe-macroeconomico-veja-como-funciona-a-estrutura-da-politica-economica-do-brasil/
O que é?
O tripé macroeconômico, como o nome já diz, consiste em um conjunto de três elementos:
1. O câmbio flutuante
É o regime cambial adotado no Brasil. Segundo este regime, o preço de uma moeda em relação a outra no mercado de câmbio varia de acordo com a oferta e a procura por aquela moeda. Por conta da adoção desse regime é que todo dia anuncia-se um valor diferente para o dólar, por exemplo
2. A meta de inflação
Através desse mecanismo, um órgão do Governo Federal determina a taxa de inflação que a economia brasileira deve ter a cada ano. De posse dessa informação, as autoridades monetárias que compõem o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúnem periodicamente e estabelecem qual deverá ser a taxa básica de juros (Selic) para alcançar a inflação desejada.
Atualmente, a meta anual para a inflação brasileira é de 4,5%, com teto de 6% e piso de 3%. Em 2015, a inflação estourou o teto da meta, fechando o ano em 10,67%. O Banco Central prevê inflação de 7,3% em 2016 – ou seja, mais uma vez deve ocorrer o estouro da meta.
3. A meta fiscal
Muitas vezes referida como meta de superávit, a meta fiscal é definida todo ano pelo Congresso Nacional, por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA). Caso queira alterar essa meta, o Executivo deve pedir autorização ao Legislativo. Seu descumprimento pode ser considerado crime de responsabilidade e levar ao impeachment do chefe do Poder Executivo