Alternativas
Constituem zonas concêntricas típicas, a partir do ponto de núcleo central irradiador da expansão: a Zona Central de Comércio, a Zona de Transição, a Zona de Habitação dos trabalhadores das indústrias, a Zona Residencial de prédios de alta categoria e a Zona dos Subúrbios Residenciais de alta categoria.
A precedência do padrão zonal de crescimento radial da cidade pode ser tributada às influências de processos de inflacionamento imobiliário, dos conflitos entre movimentos urbanos e Estado e de aceleração da variação entre as ocupações ditas naturais e as invasões chamadas artificiais.
A segregação urbana típica é o resultado dos seguintes processos ecológicos: competição entre grupos étnicos pela ocupação das regiões valorizadas, desintegração de laços societários em ambientes de baixa mobilidade social e adaptação dos grupos disruptivos ao padrão moral das zonas residenciais.
O ciclo de crescimento e estagnação das cidades corresponde ao comportamento dos ciclos bióticos das comunidades humanas, de tal modo que a distribuição dos grupos sociais no interior da área citadina varia em razão direta da taxa de natalidade e em razão inversa da taxa de mobilidade.
A correspondência entre a estrutura urbana e a estrutura social pode ser explicada pela ecologia humana, de tal modo que a sobreposição da organização social à configuração física da cidade é decorrente tanto de fatores demográficos como de processos conscientes de invasão e de sucessão.