Vamos analisar item por item:
(A) utilizar eletrodo de sacrifício.
CORRETO. Sim, pois, a utilização de um eletrodo de sacrifício faz com que o material desse eletrodo atue como anodo na reação química de oxirredução, no lugar do material do casco do navio, protegendo este da corrosão. O custo de se utilizar esse tipo de proteção é relativamente mais baixo do que utilizar um material mais nobre para construção do casco.
(B) realizar cromagem nas superfícies de contato com a água salgada.
ERRADO. A utilização de um aço inoxidável (liga aço carbono com adição de cromo) tornaria a construção do casco do navio altamente custosa (R$$$$) em relação a outros tipos de proteções anticorrosivas para o casco.
(C) realizar galvanização nas superfícies de contato com a água salgada.
ERRADO. A galvanização consiste na aplicação de uma camada protetora de zinco ou ligas de zinco à superfície do casco do navio. O procedimento mais comum seria mergulhar toda a estrutura em um banho de zinco. O custo de tal procedimento é bem elevado se comparado ao método de proteção utilizando eletrodo de sacrifício.
(D) trocar o aço carbono comum por ligas de alumínio de alta resistência mecânica nas superfícies de contato com a água salgada.
ERRADO. O alumínio, por ser extremamente reativo, reage instantaneamente em contato com o ar, formando uma película de óxido sobre sua superfície. Essa película de óxido impede que um volume maior do material seja corroído, tornando o alumínio resistente à corrosão. Todavia, essa película não faz com que esse metal seja imune à corrosão. Ambiente severos, como aqueles que contêm íons cloreto (água do mar), juntamente com stress cíclico do material são propícios para que ocorra corrosão por fadiga. As trincas de fadiga são formadas e propagadas rapidamente devido às condições insalubres e ao estado de tensões no material. Dessa forma, a substituição do aço pelo alumínio não seria uma boa opção para inibir a corrosão do navio.
Resposta: A