GABARITO: D
Conforme Araújo (2013, p. 54-55):
Dentro das abordagens contemporâneas em Biblioteconomia, destacam-se três grandes tendências que, embora possam ser separadamente identificadas, possuem vários elementos em comum.
A primeira delas é a que se apresenta sob a designação de “Mediação”, promovendo uma alteração estrutural do conceito de biblioteca, sendo esta considerada “menos como „coleção de livros e outros documentos, devidamente classificados e catalogados‟ do que como assembléia de usuários da informação” (FONSECA, 1992, p. 60). Assim, a ideia de mediação sofreu uma mudança, enfatizando menos o caráter difusor (de transmissão de conhecimentos) e mais o caráter dialógico da biblioteca.
A segunda vertente se desenvolveu a partir do conceito de “Information Literacy”, surgido nos EUA, em 1974. Conforme Campello (2003), as teorias e ações em torno do campo da Competência Informacional (ou Literacia Informacional) tiveram como antecedentes os serviços de referência e a educação de usuários, e se constituíram a partir de discursos estruturados em quatro aspectos: as questões relacionadas com a sociedade da informação; as teorias educacionais construtivistas; a tecnologia da informação; e o papel do bibliotecário.
Por fim, a terceira vertente é a dos estudos sobre as bibliotecas eletrônicas ou digitais, com todas as implicações em termos de acervos, serviços e dinâmicas relativas a essa nova condição (ROWLEY, 2002). A chegada das tecnologias digitais trouxe toda uma reconfiguração da própria estrutura dos produtos e serviços bibliotecários e, mais recentemente, destaca-se o impacto específico das discussões sobre a web 2.0.
Fonte: ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Correntes teóricas da Biblioteconomia. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 9, n.1, p. 41-58, jan./dez. 2013.