1 Catalogação cooperativa em âmbito internacional
A primeira sistematização de um moderno corpo de regras de catalogação foi elaborado em 1840 pelo bibliotecário Anthony Panizzi, em conjunto com os seus colaboradores do “British Museum
Em 1850, a ideia de catalogação cooperativa foi lançada por Charles Coffin Jewett, criando um sistema uniformizado de catalogação, idealizado para funcionar como um catálogo coletivo, baseado largamente nas regras propostas por Panizzi, porém ainda com algumas discordâncias.
O ano de 1876 foi de grande importância para a Biblioteconomia e para a catalogação cooperativa, ano em que foi criada nos Estados Unidos a ALA (AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION), o lançamento da CDD (Classificação Decimal de Dewey, a publicação do código de Cutter e vários trabalhos em favor de trabalhos cooperativos
Ainda no ano de 1876, Max Mueller cita na revista Academy a maneira como centenas de bibliotecas catalogarem a mesma obra, recomendando que tais catalogações, feitas em folhas de papel, deveriam ser impressas e permutadas entre bibliotecas.
Ainda no ano de 1876, Max Mueller cita na revista Academy a maneira como centenas de bibliotecas catalogarem a mesma obra, recomendando que tais catalogações, feitas em folhas de papel, deveriam ser impressas e permutadas entre bibliotecas.
Em 1879 foi publicado no Library Journal, um suplemento com o objetivo de auxiliar na catalogação cooperativa, mas que não obteve o sucesso esperado. No ano de 1901, na tentativa de levantar a questão na Conferência da ALA, realizada em Winconsin, Melvil Dewey comprova e justifica a 5 imprescindível urgência da criação de um programa de catalogação cooperativa e centralizada
No ano de 1961 foi criado na Conferência de Paris os princípios internacionais de catalogação, cujo propósito era de servir como base, para uma normalização internacional na catalogação.
2 Catalogação cooperativa no Brasil
O sistema de catalogação cooperativa iniciou-se no Brasil em 1942 com a implantação do serviço de Intercâmbio de Catalogação (SIC), na biblioteca do Departamento de Administrativo do Serviço Público (DASP).
Em 1947 o SIC, diante de sua necessidade de ampliar a capacidade de produção da revisão de fichas originais recebidas das bibliotecas cooperantes, bem como a necessidade na diminuição do tempo necessário à impressão das mesmas, passa a receber auxílio financeiro e técnico da Fundação Getúlio Vargas.
Em 1954 foi criado o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação que também passou a utilizar os serviços do SIC
No entanto em 1972, surgiram algumas dificuldades o que resultou na sua interrupção. Em 1973, com o intuito de resolver o problema o formato MARC foi adaptado no Brasil através do projeto CALCO.
O projeto CALCO visava a catalogação legível por computador
O projeto CALCO que foi elaborado pela bibliotecária Alice Príncipe Barbosa. Segundo Barbosa