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ID
1102207
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre a catalogação cooperativa, pode-se afirmar que

I) a catalogação cooperativa existe desde os catálogos manuais.

II) a catalogação cooperativa passou a existir somente com os catálogos automatizados.

III) ao participar de uma rede de catalogação cooperativa, o processo de elaboração de registros bibliográficos é mais rápido, pois se um documento já tiver sido catalogado em outra biblioteca não será necessário catalogá-lo novamente.

IV) as bibliotecas integrantes de uma rede de catalogação cooperativa devem seguir normativas comuns, para que haja compartilhamento de dados bibliográficos, a padronização dos elementos descritivos é um dos requisitos para a cooperação.

V) as bibliotecas interessadas em participar de uma rede devem se integrar à Rede formalmente, através de uma assinatura de contrato, por exemplo.

As sentenças verdadeiras são:

Alternativas
Comentários
  • 1 Catalogação cooperativa em âmbito internacional

    A primeira sistematização de um moderno corpo de regras de catalogação foi elaborado em 1840 pelo bibliotecário Anthony Panizzi, em conjunto com os seus colaboradores do “British Museum

     Em 1850, a ideia de catalogação cooperativa foi lançada por Charles Coffin Jewett, criando um sistema uniformizado de catalogação, idealizado para funcionar como um catálogo coletivo, baseado largamente nas regras propostas por Panizzi, porém ainda com algumas discordâncias. 

    O ano de 1876 foi de grande importância para a Biblioteconomia e para a catalogação cooperativa, ano em que foi criada nos Estados Unidos a ALA (AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION), o lançamento da CDD (Classificação Decimal de Dewey, a publicação do código de Cutter e vários trabalhos em favor de trabalhos cooperativos

    Ainda no ano de 1876, Max Mueller cita na revista Academy a maneira como centenas de bibliotecas catalogarem a mesma obra, recomendando que tais catalogações, feitas em folhas de papel, deveriam ser impressas e permutadas entre bibliotecas.

    Ainda no ano de 1876, Max Mueller cita na revista Academy a maneira como centenas de bibliotecas catalogarem a mesma obra, recomendando que tais catalogações, feitas em folhas de papel, deveriam ser impressas e permutadas entre bibliotecas.

     Em 1879 foi publicado no Library Journal, um suplemento com o objetivo de auxiliar na catalogação cooperativa, mas que não obteve o sucesso esperado. No ano de 1901, na tentativa de levantar a questão na Conferência da ALA, realizada em Winconsin, Melvil Dewey comprova e justifica a 5 imprescindível urgência da criação de um programa de catalogação cooperativa e centralizada

    No ano de 1961 foi criado na Conferência de Paris os princípios internacionais de catalogação, cujo propósito era de servir como base, para uma normalização internacional na catalogação.

    2 Catalogação cooperativa no Brasil

    O sistema de catalogação cooperativa iniciou-se no Brasil em 1942 com a implantação do serviço de Intercâmbio de Catalogação (SIC), na biblioteca do Departamento de Administrativo do Serviço Público (DASP).

    Em 1947 o SIC, diante de sua necessidade de ampliar a capacidade de produção da revisão de fichas originais recebidas das bibliotecas cooperantes, bem como a necessidade na diminuição do tempo necessário à impressão das mesmas, passa a receber auxílio financeiro e técnico da Fundação Getúlio Vargas. 

    Em 1954 foi criado o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação que também passou a utilizar os serviços do SIC

    No entanto em 1972, surgiram algumas dificuldades o que resultou na sua interrupção. Em 1973, com o intuito de resolver o problema o formato MARC foi adaptado no Brasil através do projeto CALCO. 

    O projeto CALCO visava a catalogação legível por computador

    O projeto CALCO que foi elaborado pela bibliotecária Alice Príncipe Barbosa. Segundo Barbosa