Segundo a Anvisa, o Serviço de Saúde é qualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal - clínicas odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de
pesquisa - farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias. Os resíduos são divididos em subtipos independentemente do porte do estabelecimento de Saúde.
Os resíduos infectantes são: cultura, vacina vencida, sangue e hemoderivados, tecidos, órgão, produto de fecundação com as características definidas na resolução 306, materiais resultantes de cirurgia, agulhas, ampola, pipeta, bisturi, animais contaminados, resíduos que entraram em contato com pacientes (secreções, refeições etc.). Resíduos especiais são: rejeitos radioativos, medicamento vencido, contaminado, interditado, resíduos químicos perigosos. Resíduos comuns são aqueles que não entram em contato com pacientes (escritório, restos de alimentos etc.)
A maioria dos municípios brasileiros não utiliza um sistema apropriado para efetuar a coleta, o tratamento e a disposição final dos RSS (Resíduos do Serviço de Saúde) e ainda não há consenso técnico quanto à melhor forma de tratamento e de disposição final dos resíduos sólidos no serviço de saúde.
Os resíduos não são considerados mais ou menos seguros ou perigosos por sua quantidade ou local de produção, mas sim pelo tipo de resíduo produzido pelo estabelecimento (infectante, radioativo, químico, comum, pérfuro-cortante).
Não há um consenso técnico quanto à melhor forma de tratamento e de disposição final dos resíduos sólidos no serviço de saúde, depende do tipo de resíduo e do serviço encontrado no local, pode ser incineração, aterro asséptico, tratamento químico, irradiação e micro-ondas.
Com relação a alternativa C, sempre devemos tomar cuidado com palavras excludentes como “só”, “apenas”, “somente”, “exclusivamente”... O treinamento da equipe de limpeza deve envolver a área administrativa, porém é de responsabilidade principal da área técnica, ou seja, dos profissionais da saúde que têm o conhecimento necessário para o treinamento adequado.
O gerenciamento dos resíduos sólidos é um instrumento capaz de minimizar ou até mesmo impedir os efeitos adversos causados pelos resíduos sólidos, do ponto de vista sanitário, ambiental e ocupacional. Porque ele atuará desde de o descarte correto (segregação) até a destinação final adequada.
Resposta D
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
RESPOSTA DO PROFESSOR!
Segundo a Anvisa, o Serviço de Saúde é qualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal - clínicas odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de pesquisa - farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias. Os resíduos são divididos em subtipos independentemente do porte do estabelecimento de Saúde. Os resíduos infectantes são: cultura, vacina vencida, sangue e hemoderivados, tecidos, órgão, produto de fecundação com as características definidas na resolução 306, materiais resultantes de cirurgia, agulhas, ampola, pipeta, bisturi, animais contaminados, resíduos que entraram em contato com pacientes (secreções, refeições etc.). Resíduos especiais são: rejeitos radioativos, medicamento vencido, contaminado, interditado, resíduos químicos perigosos. Resíduos comuns são aqueles que não entram em contato com pacientes (escritório, restos de alimentos etc.) A maioria dos municípios brasileiros não utiliza um sistema apropriado para efetuar a coleta, o tratamento e a disposição final dos RSS (Resíduos do Serviço de Saúde) e ainda não há consenso técnico quanto à melhor forma de tratamento e de disposição final dos resíduos sólidos no serviço de saúde.
Os resíduos não são considerados mais ou menos seguros ou perigosos por sua quantidade ou local de produção, mas sim pelo tipo de resíduo produzido pelo estabelecimento (infectante, radioativo, químico, comum, pérfuro-cortante).
Não há um consenso técnico quanto à melhor forma de tratamento e de disposição final dos resíduos sólidos no serviço de saúde, depende do tipo de resíduo e do serviço encontrado no local, pode ser incineração, aterro asséptico, tratamento químico, irradiação e micro-ondas.
Com relação a alternativa C, sempre devemos tomar cuidado com palavras excludentes como “só”, “apenas”, “somente”, “exclusivamente”... O treinamento da equipe de limpeza deve envolver a área administrativa, porém é de responsabilidade principal da área técnica, ou seja, dos profissionais da saúde que têm o conhecimento necessário para o treinamento adequado.
O gerenciamento dos resíduos sólidos é um instrumento capaz de minimizar ou até mesmo impedir os efeitos adversos causados pelos resíduos sólidos, do ponto de vista sanitário, ambiental e ocupacional. Porque ele atuará desde de o descarte correto (segregação) até a destinação final adequada.
Resposta D
Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.