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ID
1125292
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação aos aspectos do abortamento, do óbito fetal intrauterino e do mecanismo de parto, julgue a assertiva abaixo:

As complicações, nos casos de abortamento, são as grandes hemorragias, perfurações uterinas por sondas ou cânulas, ulcerações de colo ou vagina por comprimidos de permanganato de potássio e infecções (endometrite, salpingite, pelviperionite, septicemia).

Alternativas
Comentários
  • Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22º semana de gestação. O produto da concepção eliminado no processo de abortamento é chamado aborto. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13º semana e tardio, quando entre 13º e 22º semanas. Com muita frequência, está associado a manipulações da cavidade uterina pelo uso de técnicas inadequadas e inseguras de abortamento provocado. Estas infecções são polimicrobianas e provocadas, geralmente, por bactérias da flora vaginal, gram negativos e anaeróbios. As complicações, nos casos de abortamento, são as grandes hemorragias, perfurações uterinas por sondas ou cânulas, ulcerações de colo ou vagina por comprimidos de permanganato de potássio e infecções . São casos graves e devem ser tratados, independentemente da vitalidade do feto. As manifestações clínicas mais frequentes são: elevação da temperatura, sangramento genital com odor fétido acompanhado de dores abdominais ou eliminação de pus através do colo uterino. Na manipulação dos órgãos pélvicos, pelo toque vaginal, a mulher pode referir bastante dor, e deve-se sempre pensar na possibilidade de perfuração uterina. Nos casos mais graves, acompanhados de peritonite e que demoram a dar resposta satisfatória, deve-se proceder a laparotomia exploradora e, se necessário, realizar retirada de órgãos pélvicos. A persistência de febre após 48 horas dos cuidados iniciais pode traduzir abscessos pélvicos ou tromboflebite. Resposta: CERTO.  Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.