Macroscòpicamente a reação de Mitsuda pode ser classificada, de acôrdo com a
intensidade da resposta, nas seguintes categorias:
  - ausência de elemento visível ou palpável;
 + discreta infiltração, menor que 3 mm; 
 + infiltração franca, pápula ou nódulo com diâmetro de 3 a 5 mm;
 ++ infiltração nodular com mais de 5 mm de diâmetro; 
 +++ quando há ulceração do infiltrado. 
A reação de Mitsuda histològicamente positiva reflete a capacidade dos
macrófagos em lisar o M. leprae o que, em conseqüência, confere ao indivíduo uma
resistência à lepra e, em caso de contágio, o desenvolvimento da forma tuberculóide.
Esta forma, do ponto de vista epidemiológico, é menos importante do que a forma
lepromatosa, pelo menos no Brasil. Tendo em vista as dificuldades na realização de
biopsias das reações de Mitsuda, como rotina, é claro que um dos problemas mais
importantes do ponto de vista prático, seria o da verificação da correlação entre os
resultados clínicos e histológicos das reações de Mitsuda.