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ID
1138474
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Uma vez investida em uma função pública, a pessoa, na condição de administrador público, torna- se gestor da coisa pública, assumindo o papel de autoridade. Passa, assim, a deter poderes e deveres específicos do cargo ou da função. Esses poderes e deveres do administrador público, expressos em lei, são os impostos pela moral administrativa e exigidos pelo interesse público. Cada agente administrativo é investido da necessária parcela de poder público para o desempenho de suas atribuições, observando-se que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A 

    o uso de autoridade pelo administrador público só é lícito quando o agente o fizer no exercício de suas funções

  • De certa forma, o próprio enunciado da questão acabou por sinalizar a resposta correta. Com efeito, ao afirmar que os indivíduos, ao serem investidos em uma função pública, passam a deter poderes e deveres específicos do cargo ou da função, a Banca evidenciou que, na realidade, as prerrogativas não pertencem a pessoa, em si, que titulariza o cargo ou a função, mas sim pertencem ao próprio cargo ou função e devem ser exercidas como forma de que seu titular se desincumba de seus deveres funcionais. É até mesmo intuitivo que a ninguém é dado, fora do exercício de suas funções, invocar prerrogativas do cargo, em proveito próprio, apenas para satisfazer desejos ou comodidades pessoais. E isto porque, em tais ocasiões, a pessoa não estará agindo visando a atingir um interesse público. Por óbvio, portanto, ao deixar o exercício do cargo ou função, por exemplo, em razão de uma aposentadoria, o indivíduo não permanece no gozo das respectivas prerrogativas do cargo, justamente porque estas somente têm sentido se e enquanto a pessoa estiver exercendo uma dada função pública.  

    À luz das premissas de raciocínio acima estabelecidas, é evidente que a única resposta adequada encontra-se na letra “a".  

    Resposta: A
  • De certa forma, o próprio enunciado da questão acabou por sinalizar a resposta correta. Com efeito, ao afirmar que os indivíduos, ao serem investidos em uma função pública, passam a deter poderes e deveres específicos do cargo ou da função, a Banca evidenciou que, na realidade, as prerrogativas não pertencem a pessoa, em si, que titulariza o cargo ou a função, mas sim pertencem ao próprio cargo ou função e devem ser exercidas como forma de que seu titular se desincumba dos seus deveres funcionais. É até mesmo intuitivo que a ninguém é dado, fora do exercício de suas funções, invocar prerrogativas do cargo, em proveito próprio, apenas para satisfazer desejos ou comodidades pessoais. E isto porque, em tais ocasiões, a pessoa não estará agindo visando a atingir um interesse público. Por óbvio, portanto, ao deixar o exercício do cargo ou função, por exemplo, em razão de aposentadoria, o indivíduo não permanece no gozo das respectivas prerrogativas do cargo, justamente porque estas somente têm sentido se e enquanto a pessoa estiver exercendo uma dada função pública.  
    À luz das premissas de raciocínio acima estabelecidas, é evidente que a única resposta adequada encontra-se na letra “a”.  
    Resposta: A



  • Essa estava fácil deu para responder por eliminação. Só sobrou A.

  • GABARITO: LETRA A

    De certa forma, o próprio enunciado da questão acabou por sinalizar a resposta correta. Com efeito, ao afirmar que os indivíduos, ao serem investidos em uma função pública, passam a deter poderes e deveres específicos do cargo ou da função, a Banca evidenciou que, na realidade, as prerrogativas não pertencem a pessoa, em si, que titulariza o cargo ou a função, mas sim pertencem ao próprio cargo ou função e devem ser exercidas como forma de que seu titular se desincumba de seus deveres funcionais. É até mesmo intuitivo que a ninguém é dado, fora do exercício de suas funções, invocar prerrogativas do cargo, em proveito próprio, apenas para satisfazer desejos ou comodidades pessoais. E isto porque, em tais ocasiões, a pessoa não estará agindo visando a atingir um interesse público. Por óbvio, portanto, ao deixar o exercício do cargo ou função, por exemplo, em razão de uma aposentadoria, o indivíduo não permanece no gozo das respectivas prerrogativas do cargo, justamente porque estas somente têm sentido se e enquanto a pessoa estiver exercendo uma dada função pública.  

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • É isso o que alguns agentes de segurança pública não entendem.

  • É isso o que alguns agentes de segurança pública não entendem.