De acordo com Oliveira (2011, p. 29-30),
Para que as empresas possam usufruir das vantagens básicas do sistema de informações gerenciais, é necessário que alguns aspectos sejam observados, entre os quais podem ser citados:
- O envolvimento adequado da alta e média administração com o SIG. Isso porque, se o envolvimento não for adequado, pode provocar uma situação de descrédito para o sistema.
- A competência por parte das pessoas envolvidas no SIG, pois este, antes de ser um sistema com um conjunto de relatórios, exige competência intrínseca das pessoas que irão utilizá-lo; caso contrário, poderá até gerar problemas, pois essas pessoas podem começar a ter dificuldades de apresentar resultados.
- O uso de um plano-mestre do SIG, o qual deverá ser implementado, adaptado e operacionalizado pelas várias unidades organizacionais da empresa, de acordo com as necessidades de informações, tendo em vista as ações e os resultados desejados.
- A atenção específica ao fator humano da empresa.
- A habilidade dos executivos de empresa para identificar a necessidade de informações. Se isso não ocorrer, o SIG poderá já nascer morto, pois ele não será alimentado como sistema.
- A habilidade dos executivos da empresa para tomarem decisões com informações. Esse aspecto é o centro nervoso do SIG.
- O apoio global dos vários planejamentos da empresa. (estratégico, tático e operacional).
- O apoio organizacional de adequada estrutura organizacional e das normas e procedimentos inerentes aos sistemas.
- O apoio catalisador de um sistema de controladoria (contabilidade, custos, orçamentos e tesouraria).
- O conhecimento e a confiança no sistema de informações gerenciais.
- A existência de dados e informações relevantes e atualizados. Se o SIG não for atualizado periodicamente, poderá ficar numa situação de descrédito perante seus usuários.
- A adequada relação custos versus benefícios. O SIG deve apresentar uma situação de custos abaixo dos benefícios que proporciona à empresa.
OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2011.