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Item Correto .
Somente os créditos a receber ou as obrigações a pagar em moeda estrangeira é que serão atualizados por ocasião de levantamento de balanços.
Sobre os estoques não incidirá tal atualização.
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No caso
da importação de mercadoria ou ativo imobilizado, todos os gastos com frete,
alfândega, impostos de importação e variação cambial ocorrida até que o bem
esteja pronto para uso ou para venda (esteja nas condições pretendidas pela
administração) são CUSTO:
D – Ativo Imobilizado (ou Estoque) (Ativo)
C – Fornecedores do exterior – variação
cambial.
Depois que
o bem está pronto para uso ou para venda, a contabilização da variação cambial
é DESPESA:
D – Despesa com variação cambial (passiva)
C –
Fornecedores do exterior – variação cambial.
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Eu não entendi o motivo da expressão "poderá", existe alguma hipótese em que a atualização cambial deva ser aplicada ao estoque?
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Pedi socorro ao excelente professor Egbert Buarque e compartilho com vocês a explicação:
Direto do Manual de Contabilidade Societária: No caso das importações, a variação cambial incorrida até a data da entrada do produto no estabelecimento do adquirente deverá ser agregada ao custo; daí em diante, passará a ser despesa financeira.
Entendo que o "poderá" da questão dependerá se a mercadoria já foi desembaraçada ou não, por exemplo. Aquela mercadoria que já foi liberada pela aduana não incorpora mais a variação cambial ao seu custo, ao passo que as não liberadas continuariam a incorporá-la.
Lembrando-se do conceito principal neste assunto: incorporam-se ao ativo todos os gastos necessários para trazê-lo ao seu local e condição atuais.
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Nas operações de importação, o valor referente à variação cambial fará parte do custo do estoque ATÉ O MOMENTO DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO, ou seja, nacionalização da mercadoria. Após esse período quaisquer variações no câmbio serão classificadas nas despesas operacionais.
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A variação cambial, no segundo caso, não afeta o estoque, haja vista o estoque já estar formado quando ocorre.
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Interessante você observar que no caso de importações as variações cambiais só afetam o custo do estoque até a data do desembaraço aduaneiro. Para que você entenda melhor vamos analisar os lançamentos realizados na aquisição de determinada mercadoria no exterior.
No ato da negociação a entidade lançará:
D – Importações em Andamento (Ativo)
C – Fornecedores no Exterior (Passivo)
Caso ocorra alguma variação cambial até a data do desembaraço, a entidade deverá realizar o seguinte lançamento:
D – Importações em Andamento (Ativo)
C – Fornecedores no Exterior (Passivo)
No lançamento acima considerei que houve uma variação cambial passiva, ou seja, houve aumento da taxa de câmbio (desvalorização do real em relação à moeda estrangeira). Caso ocorra valorização da moeda nacional em relação à moeda estrangeira o lançamento seria invertido.
Enfim, logo após este lançamento a entidade deve realizar a baixa na conta Importações em andamento tendo como contrapartida a conta Estoques. Assim:
D – Estoques (Ativo)
C – Importações em Andamento (Ativo)
As variações cambiais ocorridas a partir deste momento (que podem ser passivas ou ativas) não influenciarão o valor dos estoques, mas apenas da conta “Fornecedores no Exterior”. Com isso, correta a afirmativa.
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Eu pensei da seguinte forma:
Imagine que vc comprou uma máquina de 500 DÓLARES dos EUA e que dividiu em 5 parcelas mensais de 100 DÓLARES. É sabido que as parcelas a serem pagas representa uma obrigação com o fornecedor (passivo). Sendo assim, a variação cambial ( preço do DÓLAR) sobre obrigações (parcelas a serem pagas) com fornecedores estrangeiros impacta o saldo da conta fornecedores (passivo). Se o DÓLAR aumentar as parcelas a serem pagas ficam mais caras, enquanto a máquina pode sofrem uma depreciação no seu valor durante os 5 meses de uso.
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Em suma: Variação cambial -
até que o bem esteja pronto para o uso ou venda - custo
depois que o bem estiver pronto para o uso ou venda - despesa
acredito que ao dizer que "mas a mercadoria importada que continuar em estoque poderá não receber tal atualização." se refere no valor da mercadoria em si, que a variação cambial não incide sobre o valor do estoque, mas a variação será considerada como despesa. Tornando a questão correta.
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Interessante você observar que no caso de importações as variações cambiais só afetam o custo do estoque até a data do desembaraço aduaneiro. Para que você entenda melhor vamos analisar os lançamentos realizados na aquisição de determinada mercadoria no exterior.
No ato da negociação a entidade lançará:
D – Importações em Andamento (Ativo)
C – Fornecedores no Exterior (Passivo)
Caso ocorra alguma variação cambial até a data do desembaraço, a entidade deverá realizar o seguinte lançamento:
D – Importações em Andamento (Ativo)
C – Fornecedores no Exterior (Passivo)
No lançamento acima considerei que houve uma variação cambial passiva, ou seja, houve aumento da taxa de câmbio (desvalorização do real em relação à moeda estrangeira). Caso ocorra valorização da moeda nacional em relação à moeda estrangeira o lançamento seria invertido.
Enfim, logo após este lançamento a entidade deve realizar a baixa na conta Importações em andamento tendo como contrapartida a conta Estoques. Assim:
D – Estoques (Ativo)
C – Importações em Andamento (Ativo)
As variações cambiais ocorridas a partir deste momento (que podem ser passivas ou ativas) não influenciarão o valor dos estoques, mas apenas da conta “Fornecedores no Exterior”. Com isso, correta a afirmativa.
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Alguns exemplos:
Empréstimos em moeda estrangeira: são afetados pelas variações cambiais, tornando-se receita ou despesa a depender da variação positiva ou negativa, respectivamente, da taxa de câmbio.
Disponibilidades em moeda estrangeira: são afetados pelas variações cambiais, tornando-se receita ou despesa a depender da variação positiva ou negativa, respectivamente, da taxa de câmbio.
Estoques: ocorrendo em dois momentos distintos:
a) Se estiver em trânsito(ou seja a mercadoria não consta no estoque da empresa ainda): as variações cambiais entram no estoque como custo de aquisição
b) Se já estiver disponível para uso: são afetados pelas variações cambiais, tornando-se receita ou despesa a depender da variação positiva ou negativa, respectivamente, da taxa de câmbio.
Voltando à questão: ela fala que a mercadoria já consta no estoque da empresa, sendo insuscetível, portanto, de agregação da taxa cambial ao custo de estoque. Certo!
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Acredito que a questão tenha mais relação com o fato de o bem ser monetário ou não, a conta de fornecedores sofre variação cambial por ser um bem monetário, (no caso, a data da taxa será a do balanço) portanto, eventuais mudanças no valor da moeda estrangeira, influenciarão no valor da dívida e poderá gerar uma despesa.
Exemplo, no dia 01/01/X1 foi reconhecido uma compra a prazo.
D - Estoques US 10.000
C - Fornecedores US 10.000
Se 1 dólar na época valesse 2 reais, ficaria (em 01/01/X1)
D - Estoques R$ 20.000
C - Fornecedores R$ 20.000
Entretanto, bens monetários como Clientes/Fornecedores/Empréstimos, sofrem variação cambial na data do balanço.
ou seja, em 31/12/x1, se 1 dólar custar 5 reais, então:
D - Despesa com Cambio R$ 30.000
C - Fornecedores R$ 30.000
Ocorre que há variação cambial no bem monetário (Fornecedores), somou-se 30 mil, totalizando 50 mil de dívida, mas não houve variação cambial no bem não monetário (Estoques), porque o segundo é convertido apenas na data da transação... concluindo, os Estoques, na data do balanço, continuarão avaliados em 20.000 mesmo que o fornecedor seja 50.000.
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Mercadoria não chegou: CUSTO
Após sua chegada: DESPESA FINANCEIRA
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Gabarito:CERTO!
A VARIAÇÃO CAMBIAL é um aspecto financeiro e NÃO IMPACTA O ESTOQUE.
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O DONO DA MERCADORIA VENDE ELA PELO PRECO QUE QUISER.
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Em importações:
- Até a data da entrada do produto → deverá ser agregada ao custo;
- Depois da entrada do produto → passará a ser despesa financeira.
CERTO
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GAB. CERTO
Somente os créditos a receber ou as obrigações a pagar em moeda estrangeira é que serão atualizados por ocasião de levantamento de balanços.
Sobre os estoques não incidirá tal atualização.