(a) Errado. Este é o efeito comum de um política fiscal no modelo IS-LM
(b) Errado. Isso ocorre no caso clássico.
(c) Errado. Este é o efeito Fisher.
(d) Correto. Queda dos preços aumenta a oferta real de moeda, expandindo a LM (isto já é conhecido pelo efeito Keynes); e também teremos, de acordo com Pigou que a queda dos preços aumenta a riqueza real, o que aumenta o consumo, expandindo a IS. Isto leva a economia a uma situação de equilíbrio em pleno emprego (se recuperando automaticamente de uma crise).
(e) Errado. O debate de credibilidade das autoridade monetárias é razoavelmente novo.
Gabarito letra (d).
Considerando que o consumo não dependa apenas do nível de renda
disponível, mas também do estoque de riqueza. Parece intuitivo que, para níveis
de renda semelhantes, quanto maior for a riqueza real dos agentes maior será o
consumo, ou seja, o consumo cresce tanto por aumentos na renda como pelo
aumento da riqueza.
Consideremos que o volume real de moeda (M/P) faça parte da riqueza. Até
o momento consideramos que o volume real da moeda afetava exclusivamente a posição
da curva LM, devido ao impacto dos juros reais no nível de investimento. Ao
consideramos os saldos reais como parte da riqueza e esta última como variável
explicativa do consumo, os saldos reais passam a influir também na posição da
curva IS.
Uma queda do nível de preços tem um impacto imediato de deslocar a curva
LM para direita. Contudo, devemos agora considerar que o aumento dos saldos
reais decorrente da queda dos preços ampliará a riqueza os indivíduos. Com
isso, ampliaremos o consumo autônomo, deslocando a curva IS para direita,
ampliando o impacto expansionista da queda de preços. (Fonte: Manual de
Macroeconomia da USP).
Gabarito: Letra “D".