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ID
1243756
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal

Criança do sexo masculino, 4 anos de idade, portador de Doença de Crohn, filho de pais divorciados, passou dois dias com o pai biológico. Ao retornar para a casa da mãe, a mesma percebeu que a criança apresentava vermelhidão na região anal e levou a criança para registrar boletim de ocorrência no mesmo dia. O exame realizado no Instituto Médico Legal, após seis horas do registro da ocorrência, constatou que a criança apresentava hiperemia entre os glúteos, fissura única localizada na linha média posterior do ânus e dilatação do esfíncter anal, sendo visualizado material fecal de consistência pastosa no orifício anal. Também foram constatadas duas equimoses amareladas na face anterior da perna direita. A pesquisa de espermatozoide no canal retal resultou negativa. Frente ao caso, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    O achado mais importante para o diagnóstico do coito anal é a presença de líquido espermático no canal retal. Na questão a perícia não conseguiu identificar a presença de sêmen. (http://www.webartigos.com/artigos/a-pericia-na-materializacao-dos-crimes-sexuais/6265/)

  • A Doença de Crohn é crônica e provavelmente provocada por desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. A Doença de Crohn inicia-se mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar qualquer faixa etária.

    Como a Doença de Crohn se comporta como a colite ulcerativa (em geral, é difícil diferenciar uma da outra), as duas doenças são agrupadas na categoria de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII).

    Diferentemente da Doença de Crohn, em que todas as camadas estão envolvidas e na qual pode haver segmentos de intestino saudável normal entre os segmentos do intestino doente, a colite ulcerativa afeta apenas a camada mais superficial (mucosa) do cólon de modo contínuo.

    Dependendo da região afetada, a Doença de Crohn pode ser chamada de ileite, enterite regional ou colite. Para reduzir a confusão, o termo Doença de Crohn pode ser usado, para identificar a doença, qualquer que seja a região do corpo afetada (íleo, cólon, reto, ânus, estômago, duodeno).

    Os primeiros sintomas da RCUI (Retocolite Ulcerativa Inespecífica) são evacuações diarreicas que frequentemente têm sangue, desejo urgente de evacuar e odor fétido. A diarreia pode se desenvolver lentamente ou começar de maneira súbita, podendo haver também dores articulares e lesões na pele.

    Na Doença de Crohn, a dor abdominal e a diarreia frequentemente surgem após as refeições. São comuns dores articulares (dores nas juntas), falta de apetite, perda de peso e febre. Outros sintomas precoces da Doença de Crohn são lesões da região anal, incluindo hemorroidas, fissuras, fístulas e abcessos.

    FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-de-crohn

  • Dado muito importante tb, foi a equimose amarelada na perna do garoto, vez que pelo espectro equimotico, amarelo é a ultima cor, indicando equimose antiga por volta de 11 a 17 dias

  • Espectro equimótico

    A equimose superficial evolve por uma contínua sucessão de cores, que se inicia pelos bordos, chamada por Legrand du Saulle espectro equimótico. O espectro equimótico se explica pelo fato de que os glóbulos vermelhos destruídos liberam hemoglobina da qual resultam, após progressivos processos de redução, pigmentos de hematoidina e hemossiderina, responsáveis pela mudança de cor das equimoses no decorrer de sua reabsorção. Tem importância pericial para determinar, em alguns casos, a data provável da agressão. Em geral, é:

    a) lívida ou vermelho-bronzeada no 1.º dia; 

    b) arroxeada entre o 2.º e o 3.º; 

    c) azul entre o 4.º e o 6.º; 

    d) esverdeada entre o 7.º e o 10.º; 

    e) amarelo-esverdeada entre o 10.º e o 12.º; 

    f) amarelada entre o 12.º e o 17.º dias, ou mais.

     

    http://www.estudodirecionado.com/2013/01/espectro-equimotico.html

  • Espectro equimótico

    A equimose superficial evolve por uma contínua sucessão de cores, que se inicia pelos bordos, chamada por Legrand du Saulle espectro equimótico. O espectro equimótico se explica pelo fato de que os glóbulos vermelhos destruídos liberam hemoglobina da qual resultam, após progressivos processos de redução, pigmentos de hematoidina e hemossiderina, responsáveis pela mudança de cor das equimoses no decorrer de sua reabsorção. Tem importância pericial para determinar, em alguns casos, a data provável da agressão. Em geral, é:

    a) lívida ou vermelho-bronzeada no 1.º dia; 

    b) arroxeada entre o 2.º e o 3.º; 

    c) azul entre o 4.º e o 6.º; 

    d) esverdeada entre o 7.º e o 10.º; 

    e) amarelo-esverdeada entre o 10.º e o 12.º; 

    f) amarelada entre o 12.º e o 17.º dias, ou mais.