HIPOGLICEMIA FACTÍCIA • Desencadeada pelo uso intencional, inapropriado ou equivocado de insulina, sulfoniluréias ou meglitinidas • Associada a distúrbios psiquiátricos ou necessidade de atenção • Pacientes aparentemente saudáveis;
INSULINOMA • é um tumor do pâncreas cuja célula precursora derivada de células beta e secreta insulina. Formalmente a melhor nomeclatura seria insuloma, ou seja tumor da insula pancreática uma vez que a insulina não é uma célula ou tecido que poderia dar origem a um tumor. Entretanto o termo insulinoma, infelizmente encontra-se consagrado pelo uso. As células Beta secretam insulina em resposta a aumentos nos níveis de glucose no sangue. O aumento resultante da insulina em glicose sanguínea para níveis normais em cujo ponto mais secreção de insulina se interrompe. Contrariamente, a secreção de insulina pelo insulinomas não é adequadamente regulada por glucose e os tumores secretam insulina independente da concentração de glicose , levando o açúcar a níveis mais baixos do que normal gerando a chamada hipoglicemia com todos os seus comemorativos sintomáticos. Como um resultado pacientes apresentam sintomas de glicose baixa no sangue (hipoglicemia), que melhoram quando o paciente se alimenta. O diagnóstico de insulinoma geralmente é feito bioquimicamente com baixa de glicose no sangue, a insulina, pró-insulina e níveis de peptídeo C elevados e confirmado com a localização do tumor com os métodos de imagem disponíveis como a ressonância nuclear magnética ou angiografia. O tratamento definitivo é a exérese cirurgia. Obs: Cerca de 5% dos casos estão associados a tumores das glândulas paratiróides e da pituitária (Neoplasia endócrina múltipla tipo 1) e têm maior probabilidade de ser múltiplas e malignas. A maioria dos insulinomas são pequenas, com menos de 2 cm.