Nariz de cera: Forma tradicional de introduzir uma notícia, reportagem etc. O nariz de cera vigorava na linguagem jornalística antes do surgimento do lide. Consistia num preâmbulo muitas vezes desnecessário, longo e vago, composto em medida menor do que a medida normal da coluna ou da página.
Lide: Do ing. lead (comando, primeiro lugar, liderar, guiar, induzir, encabeçar). Abertura de texto jornalístico, na qual se apresenta sucintamente o assunto ou se destaca o fato essencial, o clímax da história. Resumo inicial, constituído pelos elementos fundamentais do relato a ser desenvolvido no corpo do texto. O lide torna possível, ao leitor que dispõe de pouco tempo, tomar conhecimento do fundamental de uma notícia em rapidíssima e condensada leitura do primeiro parágrafo. Deve ser redigido de modo a "fisgar" o interesse do leitor para a leitura de toda a matéria. Na construção do lide, o redator deve responder às questões básicas da informação: o quê, quem, quando, onde, como e por quê (embora não necessariamente a todas elas em conjunto)
Texto-legenda: Legenda mais ampla, que escreve, explica ou comenta a ilustração (foto ou desenho) com mais detalhes do que a legenda comum. Permite ao redator maior liberdade de estilo, tratamento mais próximo do gênero da revista. Em alguns casos, contém o resumo da notícia, de modo que o leitor compreenda o assunto apenas vendo a imagem, o título e o texto-legenda.
Gancho: Trata-se de um modo de contextualizar a matéria. O gancho pode ligar o assunto da pauta à realidade do leitor. Por exemplo, a Rede Globo costuma aproveitar os assuntos tratados em uma novela como um gancho para a produção de matérias nos telejornais. Ou um jornalista aproveita uma situação pontual em um bairro como gancho para tratar o assunto de uma maneira mais ampla.
Sutiã: No jornalismo, o termo sutiã refere-se a uma pequena linha de texto usada sobre ou logo abaixo do título para destacar informações da matéria. Atualmente, usa-se o termo linha fina.