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ID
1262191
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Em relação às partículas magnéticas via úmida, o método de ensaio por partículas magnéticas secas utilizado em materiais ferromagnéticos na detecção de descontinuidades superficiais, apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item A, o fato de se reutilizar o material ferromagnético seco, pode alterar a sensibilidade dos próximos ensaios pois acaba por agregar impurezas da peça ao material utilizado. Sua reutilização deve ser cautelosa, pois as impurezas não metálicas atrapalham na detecção das descontinuidades superficiais de outras peças.

  • Via úmida é o método de ensaio pelo qual as partículas se encontram em dispersão em um líquido que pode ser água, querosene ou óleo leve. No método por via úmida, as partículas possuem granulometria muito fina, sendo possível detectar descontinuidades muito pequenas, como trincas de fadiga.

    Deve-se ressaltar que neste método de ensaio as partículas que estão em dispersão, mesmo na presença do campo magnético, têm maior mobilidade do que na via seca, e podem percorrer maiores distâncias enquanto se acomodam ou até serem aprisionadas por um campo de fuga. Além disso, quando em superfícies inclinadas ou verticais, requerem menor esforço para remoção do excesso.

    No caso de máquinas estacionárias ou manuais, os aplicadores para via úmida apresentam-se sob forma de chuveiro de baixa pressão, tipo borrifadores, que produzem uma névoa sobre a região em exame. Contudo, nada impede que na aplicação manual a suspensão seja derramada sobre a peça. A escolha do aplicador tipo borrifador tem finalidades econômicas e de execução do ensaio, visto que a quantidade aplicada é menor; para o inspetor, a visualização das indicações é imediata, pois ocorre ao mesmo tempo em que a as partículas se acomodam; além disso, há pouco excesso para remoção. Embora já existam no mercado suspensões em forma de "spray", a aplicação mais usual é aquela preparada pelo próprio inspetor.

    O método por via úmida exige uma constante agitação da suspensão para garantir a homogeneidade das partículas na região de exame. Essa agitação é automática nas máquinas estacionárias. Na aplicação manual, o próprio inspetor deverá fazê-la, agitando o aplicador antes de cada etapa de aplicação.

    As partículas para via úmida requerem a preparação da suspensão ou banho e podem estar na forma de pó ou pasta; já as partículas aplicadas por via seca não requerem preparação e são retiradas diretamente das embalagens para os aplicadores de pó.