Consiste na inoculação de um derivado protéico do M. tuberculosis (PPD) para medir a resposta imune celular a estes antígenos. A tuberculina utilizada no Brasil é aplicada segundo técnica e material preconizados pela OMS, por via intradérmica, na face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1ml.
A leitura da prova tuberculínica é realizada 72 a 96 horas após a aplicação, medindo-se com régua milimetrada o maior diâmetro transverso da área de endurecimento palpável (não eritema).
O resultado, registrado em milímetros, classifica-se como:
• 0 a 4 mm – não reator: indivíduo não infectado pelo M.tuberculosis ou com sensibilidade reduzida.
• 5 a 9 mm – reator fraco: indivíduo vacinado com BCG ou infectado pelo M.tuberculosis ou por outras micobactérias.
• 10 ou mais mm – reator forte: indivíduo infectado pelo M.tuberculosis, que pode estar doente ou não, e indivíduos vacinados com BCG nos últimos dois anos.
Nos indivíduos vacinados com BCG, sobretudo, aqueles imunizados até dois anos, a prova tuberculínica deverá ser interpretada com cautela por que, no geral, apresentam reações de tamanho médio, podendo alcançar 10mm ou mais.
Resposta B
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Tuberculose na Atenção Primária à Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2.ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.