Complementando a resposta do Rafael:
A sua produção pode envolver:
a) pequenas adições de elementos formadores de carbetos e nitretos (microligantes);
b) laminação controlada; c) resfriamento controlado; d) controle de forma de inclusões.
http://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=199
Da mesma fonte do TNT: "infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=199", temos que:
"O refino de grão é o mecanismo preferencial de endurecimento dos aços ARBL porque também aumenta a tenacidade, mas o segundo mecanismo de endurecimento mais importante nos aços ARBL é o endurecimento por precipitação. As partículas que se formam em altas temperaturas na austenita, embora sejam bastante eficientes no controle do tamanho de grão, não acarretam endurecimento significativo, por serem muito grandes e espaçadas. As partículas efetivamente endurecedoras são as que se formam em temperaturas relativamente baixas na austenita, na interface ferrita-austenita durante a transformação, a na ferrita durante o resfriamento. Devido à elevada solubilidade na austenita o nitreto de vanádio (VN) tende a se precipitar na ferrita, na qual age como efetivo endurecedor."
O que eu entendi é que a formação dos carbetos na austenita são o meio para o principal mecanismo de endurecimento, o refino de grão. Mas como meio acho errado a questão considerar como um fim, pois não são os carbetos que irão efetivamente aumentar a resistência, será a estrutura refinada. E secundariamente serão esses carbetos precipitados.
É diferente de um aço ferramenta, por exemplo, onde se tem os carbonetos efetivamente oferecendo maior resistência mecânica e resistência ao desgaste.