A questão cobra conhecimento sobre os testes de integração
em softwares.
De forma ampla, os testes de software podem ser
realizados para demonstrar se o sistema atende a todos os seus requisitos e se
o funcionamento do sistema está adequado em termos dos requisitos de qualidade,
sem apresentar comportamentos indesejáveis.
O teste de integração é aplicado quando
se necessitam integrar as interfaces (modo de interação entre partes) dos
diversos componentes do software que já estão funcionando individualmente. É
boa prática que ele seja aplicado de forma incremental para
evitar uma “explosão” de erros ao final do projeto.
Nesse
sentido, conforme Pressman, o teste de integração trata-se de uma “técnica
sistemática para construir a arquitetura de software ao mesmo tempo que conduz
testes para descobrir erros associados com as interfaces. O objetivo é
construir uma estrutura de programa determinada pelo projeto a partir de
componentes testados em unidade” [1].
Diante
disso, não é objetivo primário do teste de integração verificar ou checar se o
software implantado atende aos seus requisitos funcionais ou não funcionais. O
requisito não funcional de desempenho, por exemplo, é objeto dos testes de
desempenho. Conforme Pressman, o teste de desempenho “é feito em todas as
etapas no processo de teste. Até mesmo em nível de unidade, o desempenho de um
módulo individual pode ser avaliado durante o teste. No entanto, o
verdadeiro desempenho de um sistema só pode ser avaliado depois que todos os
elementos do sistema estiverem totalmente integrados” [1].
Ainda, para
identificação de vulnerabilidades, podem ser aplicados os testes de segurança
ou de proteção, o qual “tenta verificar se os mecanismos de proteção
incorporados ao sistema vão de fato protegê-lo contra acesso indevido” [1]. Por
fim, com relação aos requisitos funcionais, diversos testes mais específicos podem
ser aplicados, tais como o teste de caixa preta, que “focaliza os requisitos
funcionais do software” [1].
Gabarito
da professora: ERRADO.
Referência:
[1] Engenharia de software: uma
abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão
técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.