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ID
1306480
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação a testes de sistemas de software, julgue o item a seguir. 


O teste de integração objetiva tanto a verificação da correta implantação dos requisitos funcionais quanto a dos requisitos não funcionais, como desempenho e vulnerabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Na fase de teste de integração, o objetivo é encontrar falhas provenientes da integração interna dos componentes de um sistema. Geralmente os tipos de falhas encontradas são de transmissão de dados. Por exemplo, um componente A pode estar aguardando o retorno de um valor X ao executar um método do componente B; porém, B pode retornar um valor Y, gerando uma falha. O teste de integração conduz ao descobrimento de possíveis falhas associadas àinterface do sistema.Não faz parte do escopo dessa fase de teste o tratamento de interfaces com outros sistemas (integração entre sistemas). Essas interfaces são testadas na fase de teste de sistema, apesar de, a critério do gerente de projeto, estas interfaces podem ser testadas mesmo antes de o sistema estar plenamente construído.

  • O propósito do teste de integração é verificar os requisitos funcionais, de desempenho e de confiabilidade na modelagem do sistema. Com ele é possível descobrir erros de interface entre os componentes do sistema.
  • Na fase de teste de INTEGRAÇÃO é levado em consideração a Validação e não a verificação.

  • Acho que a palavra verificação está de acordo. Acontece que requisitos não funcionais são geralmente especificados para todo o sistema, e não apenas para alguns módulos. Para alguns módulos convém dizer requisitos funcionais, de segurança e vulnerabilidade. Sendo assim, o teste de integração, não visa a testar requisitos não funcionais; cabendo tal função ao teste de sistemas.

  • + a questao nao cita modulos em nenhum momento! essas questoes sao complicadas... sao subjetivas d+

  • A questão cobra conhecimento sobre os testes de integração em softwares.

    De forma ampla, os testes de software podem ser realizados para demonstrar se o sistema atende a todos os seus requisitos e se o funcionamento do sistema está adequado em termos dos requisitos de qualidade, sem apresentar comportamentos indesejáveis.

    O teste de integração é aplicado quando se necessitam integrar as interfaces (modo de interação entre partes) dos diversos componentes do software que já estão funcionando individualmente. É boa prática que ele seja aplicado de forma incremental   para evitar uma “explosão” de erros ao final do projeto.

    Nesse sentido, conforme Pressman, o teste de integração trata-se de uma “técnica sistemática para construir a arquitetura de software ao mesmo tempo que conduz testes para descobrir erros associados com as interfaces. O objetivo é construir uma estrutura de programa determinada pelo projeto a partir de componentes testados em unidade” [1].

    Diante disso, não é objetivo primário do teste de integração verificar ou checar se o software implantado atende aos seus requisitos funcionais ou não funcionais. O requisito não funcional de desempenho, por exemplo, é objeto dos testes de desempenho. Conforme Pressman, o teste de desempenho “é feito em todas as etapas no processo de teste. Até mesmo em nível de unidade, o desempenho de um módulo individual pode ser avaliado durante o teste. No entanto, o verdadeiro desempenho de um sistema só pode ser avaliado depois que todos os elementos do sistema estiverem totalmente integrados” [1]. 

    Ainda, para identificação de vulnerabilidades, podem ser aplicados os testes de segurança ou de proteção, o qual “tenta verificar se os mecanismos de proteção incorporados ao sistema vão de fato protegê-lo contra acesso indevido” [1]. Por fim, com relação aos requisitos funcionais, diversos testes mais específicos podem ser aplicados, tais como o teste de caixa preta, que “focaliza os requisitos funcionais do software” [1].



    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] Engenharia de software: uma abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.