A economia de mercado é muito eficiente na forma de organização da atividade econômica de um país.
No que diz respeito à maximização de utilidade dos consumidores e maximização de lucro das firmas, a teoria microeconômica apresenta as ferramentas que fazem com que a economia de mercado seja eficiente.
O problema é que tal eficiência nem sempre é aceitável do ponto de vista social e de distribuição de renda.
Segundo a teoria microeconômica, o governo só deveria intervir na economia para corrigir falhas de mercado, tais como informações assimétricas, bens públicos e externalidades.
Esse arranjo traria o máximo de eficiência possível para uma economia de mercado.
Ocorre que na busca de um melhor arranjo social, de distribuição de renda e oportunidades, perde-se um pouco dessa eficiência através das ações do governo. Como exemplo dessas intervenções, podemos citar a existência de rigidez no mercado de trabalho, de intervenção em preços, barreiras a importações, subsídios, etc.
A teoria microeconômica mostra, inclusive, a perda de eficiência que o governo ocasiona ao intervir nos mercados através dos excedentes do consumidor e do produtor.
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