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Induzir deve estar se referindo ao sentido de influenciar da melhor forma possível as articulações sadias e criação de mecanismos mercadológicos criativos e lícitos que possam proporcionar um oferta razoável, boa, ótima ou excelente da prestação do serviço público. Assim entendi, marquei certo mas não estou convencido de que induzir seja uma expressão adequada de se usar numa situação como esta, já que o poder público, ao meu modo de ver, não pode estipular diretrizes indiferentes.
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Não entendi: os agentes regulados têm melhor informação técnica do que os agentes que regulam...
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Certo.
Segundo o prof. Rafael Pereira, a teoria do agente-principal pode ser explicada, em linhas bem gerais, como tendo lugar em relações jurídicas em que uma das partes (principal) contrata outra (agente) para realizar uma dada atividade ou serviço, sendo que este último, o agente, dispõe de informações que não estão sob o domínio do principal.
A teoria do agente-principal aplica-se na relação estabelecida entre as agências reguladoras (que atuam como principal) e as delegatárias de serviços públicos, as quais figuram como agentes.
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alguém pode explicar melhor essa questão?
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Dani e Hawkeye,
Em linhas gerais, o agente principal teria o conhecimento de maneira geral e o agente regulado, o conhecimento específico.
Um paralelo meio "grosseiro" que podemos fazer é a relação entre o Bill Gates e um grupo de programadores de software contratado pela Microsoft para construir o Windows. Este é detentor de profundo conhecimento técnico e específico sobre programação enquanto aquele tem apenas um conhecimento técnico genérico raso sobre programação, porém, domina amplamente os conhecimentos de Gestão e administração de um negócio.
Na historinha acima, o Agente principal é o Bill Gates, e o regulado, o grupo de programadores.
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é só inventar uma historinha. Ex:
No contexto referente ao agente principal, compete ao órgão regulador estabelecer a estrutura de incentivos adequada de modo a induzir que os agentes regulados, que possuem melhor informação que o principal sobre a produção ou possíveis ações, satisfaçam os objetivos regulatórios.
No contexto referente ao governo, compete a ANP estabelecer a estrutura de incentivos adequada de modo a induzir que os POSTOS DE GASOLINA, que possuem melhor informação que o GOVERNO ( sim, é no posto que as coisas acontecem, eles sabem melhor o que acontece ) sobre a produção ou possíveis ações, satisfaçam os objetivos regulatórios.
CERTO
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"Pão Pão, Queijo Queijo." SOARES, Alexandre
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Milgrom
e Roberts (1992, p.126), apoiados na Teoria da Relação
Principal-Agente (JENSEN e MECKLING, 1976), ressaltam a importância
da motivação dos agentes na concretização das transações entre
eles:
O
problema da motivação emerge porque os indivíduos possuem seus
próprios interesses, os quais raramente estão perfeitamente
alinhados com os interesses dos outros indivíduos, com o grupo ao
qual pertencem, ou com a sociedade como um todo. [...] O problema da
motivação é assegurar que os diversos indivíduos envolvidos nas
transações façam a sua parte, transmitindo informações acuradas
e atuando de acordo com o planejado.
[...]
A
presença da “seleção adversa” e do “dano moral”
potencializa o conflito de interesses e a expectativa de
comportamento oportunista, elevando substancialmente os custos
atrelados à gestão das transações e, no limite, inviabilizando a
sua concretização.
A
Teoria da relação principal/agente (PRATT e ZECKHAUSER, 1995)
atribui particular importância à definição de um contrato “ótimo”
que garanta uma “estrutura de incentivos” indutora da
cooperação entre os agentes econômicos. O interesse central é a
resolução dos problemas de coordenação da relação bilateral
principal-agente associados ao “risco moral”, à “seleção
adversa” e ao compartilhamento de riscos, visto que: o agente pode
escolher entre vários comportamentos possíveis; a ação do agente
afeta o bem estar das duas partes e, as ações do agente
dificilmente são observáveis pelo principal.
Nesse
contexto, dois aspectos centrais passam a orientar a concepção
sobre a relação: os agentes econômicos são suficientemente
capazes de redigir “contratos contingentes”, especificando
direitos e deveres das partes, em função dos eventos futuros; e a
problemática típica do contrato consiste na concepção de
incentivos voltados ao incremento da troca de informações entre os
agentes e na redução dos custos associados à supervisão.
Fonte:
GEPROS. Gestão da Produção, Operações e
Sistemas – Ano 4, nº 1, Jan-Mar/2009, p. 26-27ROS.
Gestão da Produção, Operações e Sistemas – Ano 4, nº 1,
Jan-Mar/2009, p. 23-41
Disponível
em:
http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/download/733/207
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O
agente regulado possuiu maiores e melhores informações que o principal, agente
regulador, já que o principal não consegue monitorar todas as atividades
realizadas pelos agentes. Como o agente regulado oculta certas informações,
cabe o principal, órgão regulador, criar mecanismos para o agente regulado
atingir seus objetivos.
Gabarito:
Correto.
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Dificuldade da questão:
O Principal = Órgão Regulador