SóProvas


ID
1313788
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A partir da formação do Estado Moderno, no século XVI, configuram-se diferentes concepções de Estado, de acordo com a fundamentação teórica que lhes dá sustentação. A concepção de Bem-Estar Social, cuja expressão direta dos seus postulados se dá por meio da política social, concebe o Estado como

Alternativas
Comentários
  • ver texto de Behring, As novas configurações do Estado e da Sociedade Civil no contexto da crise do capital. 2009

  • Por que a letra C está errada?

  • [...]Nesse  sentido,  cabe  ressaltar  a  sensibilidade gramsciana para essa dinâmica quando sugere o conceito de Estado ampliado  articulado  à  hegemonia.  É  nesse  marco  que  pensamos  o  tema  em  foco.  Recusamos,  portanto, a perspectiva analítica segundo a qual o Estado seria o âmbito do bem‐comum e  ÁRBITRO DE CONFLITOS  que  emergem  da  sociedade  civil,  ilusão  social‐democrata  alimentada  pela experiência geo‐politicamente situada do WELFARE STATE. No mesmo passo, rejeitamos a  “satanização” neoliberal do Estado como o símbolo da ineficiência e da corrupção; e como  Complemento dessa linha de argumentação, a edificação da sociedade civil como lócus da  virtude e da realização do bem e da efetividade, ideologia largamente difundida em tempos  de  neoliberalismo. [...] BEHRING. Elaine. R. As novas configurações do Estado e da Sociedade Civil no contexto da crise do capital. In: Serviço Social, Direitos Sociais e Competências Profissionais. ABEPSS/CFESS, Brasília, 2009

  • O Estado, na sociedade capitalista, tem se constituído em objeto privilegiado de análise – seja de intelectuais marxistas, liberais, neopositivistas, seja de setores organizados da sociedade – com vistas a, em melhor entendendo-o, melhor combatê-lo ou melhor mantê-lo.

    O Estado já foi analisado e explicado como um poder acima dos diferentes segmentos da população, ou classes sociais, tendo por papel ser um árbitro dos conflitos, ou contradições, gerados no conjunto da sociedade; foi explicado, também, como instrumento da classe dominante para manter seu poder enquanto classe detentora do capital, mas que mantém uma “autonomia relativa” em relação à classe dominante o que lhe possibilitaria atender algumas das reivindicações das classes trabalhadoras.

    No decorrer da história, o Estado foi ganhando qualificativos – liberal, neo-liberal, assistencial, de bem-estar social, fascista, autoritário, ditatorial, democrático, etc. – que procuravam, ao lado de uma concepção geral do Estado colocar suas determinações conjunturais e históricas particulares. Nos estudos mais consequentes, para além de consagrar o Estado como objeto teórico, sempre se centrou a análise no sentido de melhor compreendê-lo para melhor instrumentalizar as classes trabalhadoras na sua luta – seja pela melhor distribuição da riqueza social, seja pela supressão do Estado. Nesse sentido, delimitar uma concepção de Estado tem significado o entendimento da sociedade burguesa e do movimento do capital, sem descolar o Estado da história da sociedade.

    Analisar o valor do trabalho para o Estado brasileiro implica, primeiramente, em estabelecermos uma delimitação conceitual-metodológica do Estado enquanto tal, para, a partir daí, situarmos as particularidades do Estado brasileiro na sua relação com o trabalho.

    Fonte: http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v1n2_trabalho.htm

  • "Como o Estado nasceu da necessidade de refrear os antagonismos de classes, no próprio conflito dessas classes, resulta, em princípio, que o Estado é sempre o Estado da classe mais poderosa, da classe economicamente dominante que, também graças a ele, se toma a classe politicamente dominante e adquire, assim, novos meios de oprimir e explorar a classe dominada. Não só o Estado antigo e o Estado feudal eram órgãos de exploração dos escravos e dos servos, como também: O ESTADO representativo MODERNO é um instrumento de exploração do trabalho assalariado pelo capital. Há, no entanto, períodos excepcionais em que as classes em luta atingem tal equilíbrio de forças, que o poder público adquire momentaneamente certa independência em relação às mesmas e se torna uma espécie de árbitro entre elas".

    Fonte: https://www.marxists.org/portugues/lenin/1917/08/estadoerevolucao/cap1.htm

  • questão estranha eemmm se é loko .... nuca vi uma definição de Estado mais esdruxula do que essa "Arbitro que atua acima dos conflitos sociais"

    Se soubesse disso nao deixava de jogar futebol para vir estudar Rss .....