Gabarito E
Os vírus polimórficos são capazes de criar uma nova variante a cada execução e diferentemente dos vírus encriptados que encriptam apenas o código do vírus e permanecem com a mesma rotina de decriptação, os vírus polimórficos alteram tanto a rotina de encriptação quanto a rotina de decriptação, inserindo também instruções que não alterem o processo de decriptação como os NOPs, o que dificulta a detecção.
Em uma variante de um vírus polimórfico o módulo de decriptação aparece em claro e o corpo do vírus aparece encriptado. No corpo do vírus estão presentes a rotina do vírus em si e um módulo de mutação responsável por gerar o módulo de encriptação e um novo módulo de decriptação que terá uma nova chave, visto que o módulo de encriptação foi alterado. Sendo assim, ao infectar um arquivo, o vírus apresentará um novo módulo de encriptação e um novo corpo.
Em geral, para realizar a detecção dessas ameaças os softwares antivírus fazem a decriptação do vírus usando um emulador ou realizam uma análise de padrão do corpo do vírus, visto que o código muda, mas a semântica não. O processo de emulação é também chamado de sandbox e é capaz de detectar o vírus caso o código decriptado permaneça o mesmo.
"Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
Força e Fé !
Fortuna Audaces Sequitur !