Para a aferição da pressão arterial (PA), com o cliente sentado:
Obter a circunferência
aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o manguito de
tamanho adequado ao braço.
Colocar o manguito, sem deixar
folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
Centralizar o meio da parte
compressiva do manguito sobre a artéria braquial.
Estimar o nível da pressão
sistólica pela palpação do pulso radial, deve-se fechar a válvula da pêra e
insuflar o manguito enquanto continua a palpar a artéria, e anotar o ponto no
manômetro em que o pulso desaparece.
Palpar a artéria braquial na fossa
cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão
excessiva.
Inflar rapidamente até ultrapassar
20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação.
Proceder à deflação lentamente
(velocidade de 2 mmHg por segundo).
Determinar a pressão sistólica pela
ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de
batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.
Determinar a pressão diastólica no
desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg
abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa.
Se os batimentos persistirem até o
nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de
Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.
Sugere-se esperar em torno de um
minuto para nova medida, embora esse aspecto seja controverso.
Informar os valores de pressões
arteriais obtidos para o paciente.
Anotar os valores exatos sem
“arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial foi medida.
Resposta E
Bibliografia
Sociedade Brasileira de Cardiologia
/ Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1):
1-51.