SóProvas


ID
1347001
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Carlos solicitou à Irene que elaborasse um ofício, informando à Câmara que, no próximo mês, haverá um evento, e a sala nobre deverá ser disponibilizada para isso. Antes de iniciar a atividade, Irene, que é uma profissional eficaz, considerou importante consultar a legislação pertinente e identificou que a forma correta para a elaboração do texto. Quanto a isso, analise as assertivas abaixo.

I. Dar tratamento impessoal com ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade.

II. Impessoalidade de quem envia a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, tem-se um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal.

III. Ter caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.

IV. Ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora. Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário.

V. Ter concisão, clareza, objetividade e formalidade para elaborar os expedientes oficiais, contribuindo, assim, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

VI. Utilizar pronome de tratamento: Vossa Excelência para Papa, Presidente da República, Vice- Presidente da República, Ministros de Estado, Governadores e Vices, Oficiais Generais das Forças Armadas, Embaixadores, Secretários Organizacionais e Prefeitos Municipais.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Estou em dúvida na opção:

    IV. Ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora. Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. 

    Consta como correta, porém o PARECER tem sim as impressões e comentários breves do servidor.

  • II. Impessoalidade de quem envia a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, tem-se um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal. 
    acredito que o erro esteja nessa parte que destaquei, pois o OFÍCIO pode ter como destinatário outro órgão público ou um particular que não necessariamente é concebido como público.
    VI. Utilizar pronome de tratamento: Vossa Excelência para Papa, Presidente da República, Vice- Presidente da República, Ministros de Estado, Governadores e Vices(de Estado e do Distrito Federal), Oficiais Generais das Forças Armadas, Embaixadores, Secretários Organizacionais(secretários executivos de ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial) e Prefeitos Municipais. 
    Papa não!!!!! os outros eu acredito que possuem algumas omissões que podem falsificar a afirmativa, as omissões eu coloquei e grifei acima. obs: Papa é VOSSA SANTIDADE! 


  • O erro da II está na expressão "quem envia". Observem o trecho do Manual:

     " Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

       (...)

        b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; "


  • Vossa Excelência para o Papa?!?!?! Pode isso produção? Acho que o gabarito está errado.

     Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: 

    Vossa Santidade para o Papa / Vocativo: Santíssimo Padre 

    Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima aos Cardeais/ Vocativo: Eminentíssimo Senhor Cardeal ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal

    Vossa Excelência Reverendíssima para Arcebispos e Bispos

    Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. 

    Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

    Fonte: Manual de Redação da Presidência da República.

  • Pessoal, posso estar equivocada, mas aprendi que na redação oficial NÃO PODE TER UMA PADRONIZAÇÃO. Sendo assim, acredito eu, que esse gabarito (E), esteja errado. 

  • A questão é cópia fiel do manual!


    1.1. A Impessoalidade

     A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.

     Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;

    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;

    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.

     Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

     A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

    Retirado do Manual de Redação da Presidência da República.

  • Qual o erro do intem II?

  • Jorge Miguel,


    O item II tem uma pegadinha. Eles trocaram uma palavra do texto do MRPR. Veja o texto correto:

    1.1. A Impessoalidade

    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
  • Muito Obrigado Marcelo Braga!!

  • ERRADO 

    II da impessoalidade de quem ENVIA a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;

    CORRETO - segundo MRPR

    II da impessoalidade de quem RECEBE a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e 
    impessoal;