GABARITO CORRETO.
As contribuições da genética na produção de alimentos têm sido o principal aliado do homem em suprir as suas necessidades em alimento, mesmo com o expressivo crescimento populacional. No nosso país, embora o contingente de melhoristas seja pequeno, inúmeros exemplos de sucesso são conhecidos. No caso da soja, até 1970, a produção concentrava-se no Sul do Brasil, devido às condições de dias longos. Com a obtenção de cultivares especialmente insensíveis ao fotoperíodo, a cultura da soja passou a ser cultivada em praticamente todo o país. Com isso, a produção de grãos passou de dois milhões de toneladas para mais de 53 milhões de toneladas, ou seja, um incremento espetacular de 25 vezes, em menos de 30 anos.
Fonte: http://www.prpg.ufla.br/genetica/sobre-o-programa/
Algumas espécies, graças à grande diversidade de cultivares, têm mais de um tipo de exigência fotoperiódica. É o caso da soja, do milho e do fumo. Considerando a grande expansão geográfica destas espécies, o trabalho de melhoramento genético conseguiu uma grande variabilidade de respostas, de maneira a adaptar os genótipos às disponibilidades de cada região de cultivo. É o caso da soja, que é originária de latitudes elevadas, no norte da China e que, progressivamente foi se expandindo para regiões mais próxima ao Equador. No Brasil, a soja começou a se expandir pelo Rio Grande do Sul, em latitude mais próximas às originais, mas foi sendo transferida para outros estados da Região Sul, da Região Centro-Oeste e, atualmente, até por regiões próximas ao Equador. Isto foi exigindo cada vez menor resposta a dias curtos, chegando-se a cultivares praticamente fotoneutras (insensíveis ao fotoperíodo).
Fonte: http://www.webposgrad.propp.ufu.br/ppg/posgraduacao_anexos/002_FOTOPERIODISMO%20SOJA.PDF