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A questão se refere à expansão da malha ferroviária no período da Primeira República, demonstrando uma mudança de postura do governo republicano. Se durante o Império e parte da República as ferrovias estavam ligadas ao setor cafeeiro, o texto demonstra que a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil se preocupava em desbravar novas áreas, sobretudo no interior Brasil, nas regiões de baixa densidade demográfica.
A questão exigia do candidato uma leitura atenta do texto, pois ele deixa claro que o governo republicano estava “buscando novas áreas para a agricultura e povoamento”, comprovando o que a alternativa D afirma.
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A estrada de Ferro Noroeste do Brasil, ligava o estado de São Paulo a Mato Grosso do Sul. Em meados do século XX, ela chegou até Corumbá, fronteira com a Bolívia. Quando foi iniciada sua construção, Mato Grosso do Sul não era polo exportador, como é nos dias atuais em relação ao agronegócio. Tratava-se de um território praticamente desocupado. A alternativa (A) está errada.
A alternativa (B) está errada, pois ainda não havia atividade industrial expressiva na época em que a estrada de ferro começou a ser construída. Mesmo se houvesse, isso não seria feito em uma região nada dinâmica, como era o Centro-Oeste na época.
A alternativa (C) está errada. Como já foi dito, o território do Centro-Oeste no início do século XX quase não era povoado e não havia nem propriedades policultoras em número expressivo nem vontade política de integrá-las.
A alternativa (D) está certa. Havia discussões sobre a integração do Mato Grosso ao litoral do Brasil por estrada de ferro desde o Império, pois a região só era acessível por via fluvial. Povoar e integrar o território era importante para a própria integridade física do Brasil, pois territórios desocupados são alvos mais fáceis de conquista.
A alternativa (E) está errada. Os fluxos migratórios campo-cidade ocorreram de forma natural principalmente a partir da industrialização do país, depois da década de 1940. A estrada de ferro Noroeste não tinha esse objetivo.
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comentário da professora:
A estrada de Ferro Noroeste do Brasil, ligava o estado de São Paulo a Mato Grosso do Sul. Em meados do século XX, ela chegou até Corumbá, fronteira com a Bolívia. Quando foi iniciada sua construção, Mato Grosso do Sul não era polo exportador, como é nos dias atuais em relação ao agronegócio. Tratava-se de um território praticamente desocupado. A alternativa (A) está errada.
A alternativa (B) está errada, pois ainda não havia atividade industrial expressiva na época em que a estrada de ferro começou a ser construída. Mesmo se houvesse, isso não seria feito em uma região nada dinâmica, como era o Centro-Oeste na época.
A alternativa (C) está errada. Como já foi dito, o território do Centro-Oeste no início do século XX quase não era povoado e não havia nem propriedades policultoras em número expressivo nem vontade política de integrá-las.
A alternativa (D) está certa. Havia discussões sobre a integração do Mato Grosso ao litoral do Brasil por estrada de ferro desde o Império, pois a região só era acessível por via fluvial. Povoar e integrar o território era importante para a própria integridade física do Brasil, pois territórios desocupados são alvos mais fáceis de conquista.
A alternativa (E) está errada. Os fluxos migratórios campo-cidade ocorreram de forma natural principalmente a partir da industrialização do país, depois da década de 1940. A estrada de ferro Noroeste não tinha esse objetivo.
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Namoral, eu odeio humanas....
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"Essa NOVA orientação dada à expansão ferroviária". Não concordo com a resposta.
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Resposta no texto
"foi criada...para ser uma ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a agricultura e povoamento"
Letra D
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Se não fosse o texto, eu erraria miseravelmente...
Eu não sabia desse onda aí não, mas no texto tá lá "...buscando novas áreas para a agricultura e povoamento."
Ora, se esse era o objetivo, isso é valorizar regiões de baixa densidade demográfica , porque daí eu vou tá povoando a área e estimulando a economia local etc.
Letra D
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Letra D
Ao buscar novas áreas para a agricultura e povoamento, automaticamente ira valorizar regiões de baixa densidade demográfica.
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Uma coisa é o objetivo, que se caracteriza como a intenção principal, e outra é o que acarreta. A meu ver a letra D não traz o objetivo, mas o que consequentemente seria acarretado. Acredito que esse tenha sido o motivo da incidência dos erros.
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"para ser uma ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a agricultura e povoamento."
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1-Mas "integração de pequenas propriedades policultoras." não é "buscar novas áreas para agricultura e povoamento"? Como vou integrar pequenas propriedades a não ser por uma malha ferroviária?
2-valorização de regiões de baixa densidade demográfica.-->Valorizar regiões baixas é sinônimo de que há gente habitada, ou não? Não tem como eu saber! Como alguém iria para algum lugar que já não tivesse alguém lá? Por que construir uma malha para um lugar, o qual já não estivesse alguém presente?
3-promoção de fluxos migratórios do campo para a cidade.-->Isso também não seria busca por novas áreas e povoamento?