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a) Razões de Estado — Soberania popular.
1º Texto: Segundo ele a intervenção Militar fora imprescindível para garantir democracia, ressaltando as razões de Estado que justificam tal atitude;
2º Texto: Em contrapartida ao primeiro texto o autor ressalta as consequências ruins do golpe, como a perda das liberdades individuais e da soberania popular.
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Nos últimos anos, o país foi governado sucessivamente por um professor exilado depois do golpe, Fernando Henrique Cardoso, um líder operário preso durante a ditadura, Luiz Inácio Lula da Silva, e uma ex-guerrilheira presa e torturada, Dilma. A chegada dessas pessoas ao poder demonstra que a transição do país para a democracia foi exitosa. Mas ela não foi capaz de pacificar as inúmeras controvérsias provocadas pelo golpe e pela ditadura que nasceu em 1964 na sociedade brasileira.
Os crimes cometidos no período são tratados até hoje como um tabu nas Forças Armadas, que não admitem o fato de que milhares de pessoas foram torturadas e algumas centenas foram mortas por se opor ao regime militar. A ditadura modernizou a economia e teve apoio popular nos seus primeiros anos, mas muitas pessoas só aceitam a contragosto as evidências de que isso ocorreu. Não há consenso no país nem sequer sobre as razões que levaram os militares a depor Jango em 1964.
http://arte.folha.uol.com.br/especiais/2014/03/23/o-golpe-e-a-ditadura-militar/
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O primeiro texto enfatiza que, apesar de a democracia ser um elemento extremamente importante, há circunstâncias em que é necessária uma intervenção, mesmo ilegal e que rompa com os preceitos democráticos, para defender a própria democracia. Na teoria política, isso pode ser chamado de razão de Estado, que se traduz em um desrespeito à lei vigente com vistas a beneficiar a sociedade como um todo. Atualmente, é consenso entre os principais historiadores que não havia a alegada ameaça comunista do governo de João Goulart. Além disso, é sempre temerário aceitar violações de leis sob a justificativa de que a própria violação é o que garantirá os direitos, como a democracia. Já no segundo texto, a ênfase é na soberania popular, uma vez que o autor afirma que nada justifica a perda de liberdades individuais, muito menos a instauração de um regime autoritário. A alternativa correta, portanto, é a letra (A).
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O primeiro texto enfatiza que, apesar de a democracia ser um elemento extremamente importante, há circunstâncias em que é necessária uma intervenção, mesmo ilegal e que rompa com os preceitos democráticos, para defender a própria democracia. Na teoria política, isso pode ser chamado de razão de Estado, que se traduz em um desrespeito à lei vigente com vistas a beneficiar a sociedade como um todo. Atualmente, é consenso entre os principais historiadores que não havia a alegada ameaça comunista do governo de João Goulart. Além disso, é sempre temerário aceitar violações de leis sob a justificativa de que a própria violação é o que garantirá os direitos, como a democracia. Já no segundo texto, a ênfase é na soberania popular, uma vez que o autor afirma que nada justifica a perda de liberdades individuais, muito menos a instauração de um regime autoritário. A alternativa correta, portanto, é a letra (A).
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O Governo estadunidense tornou públicos, em 31 de março de 2004, documentos da política dos Estados Unidos e das operações da CIA que, ao ajudar os militares brasileiros, conduziram à deposição do presidente João Goulart, no dia 1º de abril de 1964. O governo americano e os militares brasileiros viam em João Goulart alguém perigoso porque, além de simpatizar com o regime Castrista de Cuba, mantinha uma política exterior independente de Washington, e tinha nacionalizado uma subsidiaria da ITT (empresa norte-americana). Além disso, Goulart tinha nacionalizado, no início de 1964, o petróleo, bem como a terra ociosa nas mãos de grandes latifundiários, e aprovado uma lei que limitava a quantidade de benefícios que as multinacionais poderiam retirar do país. Outro motivo foi o Brasil ser o maior exportador de suco de laranja do mundo, fato que punha em risco a indústria norte-americana deste setor, situada no estado da Flórida.
Em 1964, o comício organizado por Leonel Brizola e João Goulart, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, serviu como estopim para o golpe. Neste comício eram anunciadas as reformas que mudariam o Brasil, tais como um plebiscito pela convocação de uma nova constituinte, reforma agrária e a nacionalização de refinarias estrangeiras.
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Coloca isso na sua redação, Renan. É 1000 na certa!
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Letra A
O primeiro texto mostra que a intervenção militar foi necessária para a manutenção da democracia e o segundo preza pela liberdade - soberania popular.