A utilização da alelopatia para o manejo de plantas daninhas é sugerida por Kohli et al. (1998), através de três propostas:
· transferência de genes responsáveis pela síntese de aleloquímicos entre as culturas;
· uso de rotação de culturas, combinando culturas companheiras capazes de reduzir a população de plantas daninhas por meio do seu potencial alelopático e;
· uso de aleloquímicos obtidos das plantas como herbicidas, sendo um método seguro e efetivo, uma vez que são produtos naturais biodegradáveis e não persistem no solo como poluentes.
A adição da parte aérea da leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit) ao solo proporciona menor desenvolvimento das plantas daninhas, devido aos efeitos físicos da cobertura do solo, e alelopáticos, através da liberação, para o solo, de substância aleloquímicas (Prates et al., 2003).
R: Certa
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Só relembrando o conceito, já vi em alguma prova.
O fenômeno da alelopatia é como o “processo que envolve metabólitos secundários produzidos por plantas, algas, bactérias e fungos que influenciam o crescimento e desenvolvimento de sistemas biológicos." Segundo Molisch, alelopatia é "a capacidade das plantas, superiores ou inferiores, produzirem substâncias químicas que, liberadas no ambiente de outras, influenciam de forma favorável ou desfavorável o seu desenvolvimento".
Quando a alelopatia entre duas ou mais plantas é favorável, elas são chamadas de plantas companheiras.
Ao observar as relações de alelopatia entre as plantas, é preciso tomar cuidado para não confundir as condições de manejo com a própria alelopatia.
Às vezes, local inapropriado como vasos muito pequenos; solos ácidos ou alcalinos demais para determinadas espécies; exposição a muito ou pouco sol, exposição ao vento e ou umidade excessiva, podem ser os fatores desencadeantes de prejuízos para as plantas, e não a relação entre elas.
Os efeitos da alelopatia podem se manifestar tanto pelo mau desenvolvimento nos tecidos vegetais quanto pela impossibilidade de germinação de sementes.
Entretanto, vale ressaltar que não existe planta má ou boa. A excreção de substâncias tóxicas que prejudicam outros vegetais é uma mera estratégia de sobrevivência da planta.
São exemplos de alelopatia favorável (plantas companheiras) o milho com a batatinha, o espinafre com o moranguinho, o alho com a ervilhaca, a beterraba com a couve e a alface, a cenoura com a ervilha, entre outros.
São exemplos de alelopatia desfavorável a couve com o tomate, o funcho com o feijão branco e o tomate.
A guaxuma inibe o nabo e estimula o tomate.
O capim-santo/limão (Cymbopogon citratus) inibe o crescimento da alface e do picão-preto.
Fonte: ecycle