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ID
135910
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O desenvolvimento, em um mundo globalizado e em uma economia intensiva em conhecimento, não pode prescindir do amplo acesso à informação e ao conhecimento e de políticas voltadas para a conquista de novos espaços na competição internacional. Sob a ótica da globalização, indique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Observe que para estar participando de uma economia globalizada, não é necessário que o país seja desenvolvido, nem que sua população seja educada, mas apenas sua alta capacidade de interação com os demais países já o faz um país globalizado.
    Portanto, letra C, pelo gabarito.

  • Pois é, mas acontece que a alternatica "c" fala em "lograr êxito em um contexto globalizado". Nesse sentido, acredito que a educação seria imprescindível. De qualquer forma, é uma questão típica da ESAF, daquelas que a resposta poderia ser, por exemplo, a letra "a" tranquilamente e todo mundo teria que engolir.
  • A arma do sucesso chinês: boa educação

    10 de maio de 2011 | 0h 00 José Pastore - O Estado de S.Paulo

    Na última reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (26/4/2011), a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014, o que dá uma média de 18,7 mil por ano. Trata-se de excelente notícia, especialmente se essas bolsas se concentrarem nas áreas de ciências exatas, que são estratégicas para o desenvolvimento do Brasil.
    Essa ideia já havia sido ventilada por Dilma durante a campanha. Mas o anúncio definitivo veio depois de sua viagem à China.
    Os chineses já definiram sua arma para dominar o mundo: a educação. O país realiza uma colossal revolução na preparação de talentos para ciência e tecnologia. A China quer eliminar a diferença existente em relação aos Estados Unidos, ao Japão e à Alemanha e se apronta para ser o líder em pesquisa e desenvolvimento e, consequentemente, na produção industrial até 2050. É isso que se lê no seu arrojado Plano Educacional para 2010-2050.
    Lembremos que a China cometeu um erro gravíssimo ao fechar as universidades durante a Revolução Cultural (1966-1976), mas o erro está sendo corrigido. Já no final da década de 1970, Deng Xiaoping promoveu avanços tremendos em todos os níveis da educação, em especial no universitário. De 600 faculdades existentes em 1978 o país passou para 2 mil em 2008 - e não para de aumentar. No ano de 2000, 40 mil jovens chineses foram estudar nas melhores universidades do mundo. Esse foi só o começo. Em 2008 eram 420 mil (110 mil só nos Estados Unidos), a maioria em cursos de pós-graduação (Amelie F. Constant e colaboradores, China"s Latent Human Capital Investment, Institute for the Study of Labor, abril de 2011).
    O Brasil também aumentou a exposição de seus jovens ao ensino no exterior. Mas as diferenças são colossais. Por exemplo, enquanto a China manteve, em 2009, 120 mil jovens nos Estados Unidos (a maioria em pós-graduação), o Brasil tinha apenas 7,5 mil: 450 em cursos de curta duração (em geral de inglês), 3,7 mil em cursos de graduação e apenas 3,3 mil em pós-graduação. 
    ..... (continua)
    Acesso em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-arma-do-sucesso-chines-boa-educacao,717082,0.htm