Requisitos do processo de identificação:
Unicidade ou individualidade (também chamado de exclusividade):
O processo de identificação deve ser capaz de individualizar a pessoa, sendo assim, não é aconselhável, nem produtivo, por exemplo, que se use como método de identificação a cor dos cabelos de um indivíduo, pois inúmeras outras pessoas terão aquela mesma cor de cabelo. Respeitam o requisito da unicidade: coleta de impressões digitais (datiloscopia) e o exame de DNA - este último, apesar de muito preciso e fidedigno, pode não ser aconselhável em caso de gêmeos univitelinos, pois estes terão o mesmo DNA, distinguindo-se pelas impressões digitais.
Imutabilidade:
O processo de identificação tem que avaliar características que não se modifiquem com o tempo, sendo assim, a cor dos cabelos não é um método que respeita esse requisito, pois com o passar dos anos os cabelos ficam grisalhos e podem até cair. Outro exemplo de método que não respeita o requisito da imutabilidade é a fotografia simples, uma vez que os rostos dos indivíduos sofrem alterações com o passar da idade.
Perenidade:
O processo de identificação não pode se valer de um método onde a característica analisada desaparece com o tempo, exemplo disso é o raio-X da arcada dentária de uma criança, exemplo de um método não eficiente quanto a este requisito, pois com a avançar da idade os dentes de leite serão substituídos, fazendo com que a arcada dentária se altere. Atenção, pois para G.V. França as impressões digitais não possuem essa característica (é minoritário, mas é entendimento muito cobrado);
Classificabilidade:
A característica deve ser de fácil e rápida comparação em um banco de dados, fácil classificação.