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e - Com identidade e cultura própria, as comunidades dos Quilombolas estão diretamente relacionadas à história da ocupação do território brasileiro. Os quilombos surgiram a partir do início do ciclo da mineração no Brasil, quando a mão de obra dos escravos passou a ser utilizada nas minas de ouro, espalhadas pelo interior do país. Com as dificuldades do trabalho na mineração e as péssimas condições de vida dos escravos, as fugas eram frequentes para o interior do Brasil, em lugares cada vez mais isolados (os chamados Vãos), dando origem aos Quilombolas.
Comunidades Quilombolas em Goiás
Goiás é o maior quilombo em extensão territorial do Brasil, com cerca de quatro mil pessoas abrigadas, em 253 mil hectares de cerrado. O estado possui 33 comunidades e sete em processo de certificação pela Fundação Palmares; sendo os Kalungas os maiores representantes, localizados ao norte da Chapada dos Veadeiros. A Secretaria Estadual da Mulher, do Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial, Dos Direitos Humanos e do Trabalho (Secretaria Cidadã), juntamente com o Governo Federal, Estadual e Municipal, tem o papel de promoção e interiorização de políticas públicas, para fomentar a articulação entre essas comunidades, por meio da Superintendência de Promoção da Igualdade Racial (SUPIR).
A área ocupada pelos Kalungas foi reconhecida pelo Governo do Estado de Goiás, desde 1991, como sítio histórico que abriga o Patrimônio Cultural Kalunga. Hoje, essas comunidades atuam na preservação e conservação da área. A Secretaria Cidadã realiza a identificação desses povos, fornece informações para o reconhecimento das comunidades e atende demandas específicas da população Quilombola, existente no Estado de Goiás.
Fonte: http://www.secretariacidada.go.gov.br/index.php/comunidade-quilombola-kalunga
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"Colaborando com as explanações dos prezados colegas, qualquer equivoco, favor não deixar de comunicar."
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Povos indígenas remanescentes em Goiás
POVO REGIÃO INDIVIDUOS RESERVA
Avá-Canoeiros > Minaçu e Colinas do Sul > 7 > 38.000 ha
Karajá > Aruanã > 70 > 719 ha
Tapuios > Rubiataba e Nova América > 235 > 1.666 ha
Observação: Os Tapuia ou Tapuios são remanescentes dos povos
indígenas que foram levados para o aldeamento Carretão, construído pela
administração colonial portuguesa em 1788. Os primeiros habitantes
deste local foram as etnias Xavante, Xerente, Karajá e Kayapó e negros
africanos fugidos da escravidão das fazendas. Os Tapuia são a mistura
desses grupos étnicos (quatro povos indígenas mais os negros).
Fonte: ISA - Povos indígenas no Brasil, www.socioambiental.org
GEO-HISTÓRIA DE GOIÁS E ATUALIDADES – Professor Kanduka Oliveira – GOIÂNIA (GO)
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Letra e.
e) Certa. Quilombo é o nome dado no Brasil aos locais de refúgio dos escravos fugidos de engenhos e fazendas durante o período colonial e imperial. Nesses locais, os escravos passavam a viver em liberdade, criando novas relações sociais. Muitos quilombos existiram no Brasil e centenas deles ainda existem, formando o que hoje é chamado de comunidades quilombolas.
Questão comentada pelo Prof. Daniel Vasconcelos
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a) Goiás não é o estado brasileiro que possui, percentualmente, mais afrodescendentes. ITEM INCORRETO.
b) O estado de Goiás utilizou mão de obra escrava em seu período colonial. ITEM INCORRETO.
c) À época desta questão, 2010, não havia a realidade afirmada na alternativa. ITEM INCORRETO.
d) O estado de Goiás possui importantes comunidades quilombolas, como a Comunidade Kalunga. ITEM INCORRETO.
e) ITEM CORRETO.
Resposta: E
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Povos indígenas remanescentes em Goiás
POVO REGIÃO INDIVIDUOS RESERVA
Avá-Canoeiros > Minaçu e Colinas do Sul > 7 > 38.000 ha
Karajá > Aruanã > 70 > 719 ha
Tapuios > Rubiataba e Nova América > 235 > 1.666 ha
Observação: Os Tapuia ou Tapuios são remanescentes dos povos
indígenas que foram levados para o aldeamento Carretão, construído pela
administração colonial portuguesa em 1788. Os primeiros habitantes
deste local foram as etnias Xavante, Xerente, Karajá e Kayapó e negros
africanos fugidos da escravidão das fazendas. Os Tapuia são a mistura
desses grupos étnicos (quatro povos indígenas mais os negros).