Leia a notícia a seguir:
“E se alguém te dissesse que o Brasil está longe de ser um país multiétnico? – e que a Copa do Mundo evidencia isto de uma maneira muito simples? Em um texto publicado na última terça- feira no jornal inglês The Guardian, o repórter Felipe Araújo faz uma reflexão sobre a torcida brasileira na Copa do Mundo: ‘Cobrindo a Copa do Mundo como jornalista me encontrei participando de um jogo similar ao ‘Onde Está Wally?’, o problema é que a pergunta agora era mais séria: onde estão os negros? Passei por cinco cidades-sede até o momento e em todas elas a pergunta para a resposta estava distante de ser respondida – eu até perdi lances de gol enquanto procurava por negros nas torcidas.’”
(Onde estão os negros? Texto do The Guardian. Pragmatismo político [on-line], 4 jul. 2014.)
A reportagem publicada no jornal inglês abordou, com estranhamento, a flagrante discrepância entre o número de negros na população brasileira e a quantidade de negros presentes na torcida brasileira nos estádios durante a Copa do Mundo de 2014.
Desse ponto de vista, o campeonato futebolístico evidencia que o Brasil é um país racista, porque a desproporção apontada é consequência histórica da