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ID
1401925
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Uma das revistas semanais ilustradas mais importantes na história do jornalismo brasileiro foi O Cruzeiro, dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, lançada em 1928. Dentre as razões que explicam seu declínio e a retirada da publicação de circulação estão:

Alternativas
Comentários
  • Cobrindo o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 a revista atingiu a impressionante tiragem de 720.000 exemplares. Até então, o máximo alcançado fora a marca dos 80.000. Daí em diante, o número se manteve.

    Nos anos 60, O Cruzeiro entrou em declínio por má gestão, com o desuso de suas fórmulas e o surgimento de novas publicações, como as revistas Manchete e Fatos & Fotos. O fim da revista aconteceu em julho de 1975, com a consagração definitiva do instantâneo meio televisivo em favor dos impressos e o fim do império dos Diários Associados de Chateaubriand.

  • Entre 1959 e 1961, a revista entrou numa fase de decadência. A crise financeira sofrida pela cadeia dos Diários Associados começou a refletir-se em O Cruzeiro, que passou a economizar na produção, substituindo as grandes reportagens por matérias pagas, cada vez mais frequentes e visíveis. Mais de 15 dos principais jornalistas da revista demitiram-se ou foram mandados embora nesta fase.

    A queda na qualidade da revista refletiu-se na vendagem.

     

    Com o falecimento de Chateaubriand, em 4 de abril de 1968, ampliou-se uma crise em torno da direção dos Diários Associados, que teve origem nove anos antes, quando Chateaubriand havia iniciado um processo de partilha do controle acionário das empresas entre 22 de seus auxiliares.

     

    A crise aberta com a morte de Chateaubriand abalou ainda mais as estruturas da revista Quando O Cruzeiro deixou de circular em 1975, suas máquinas foram vendidas.

    Seu valioso arquivo foi entregue ao estado de Minas e, como última liquidação, o próprio título foi entregue, como pagamento de dívidas trabalhistas a um diretor de publicidade. Seu ressurgimento em 1979 nada mais tinha a ver com os Diários Associados, mas com seus novos proprietários, Hélio Bianco e Joaquim José Freire Lagreca.