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Uma armadilha contemporânea no cotidiano profissional do assistente social é a fragmentação da questão social ou de seu discurso generico (observar que isso já foi perguntando em concursos anteriores). Isso traz como consequência a responsabilização dos sujeitos por suas dificuldades. Por uma artimanha ideológica elimina-se no nível de analise a dimensão coletiva da questão social reduzindo-se a uma dificuldade enfrentada pelo individuo.
Para maior aprofundamento sugiro a leitura de As dimensões ético políticas e teorico metodologicas no Serviço Social contemporaneo (Iamamoto)
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Uma dupla armadilha pode envolver a análise da “questão social” quando suas múltiplas e diferenciadas expressões são desvinculadas de sua gênese comum, desconsiderando os processos sociais contraditórios - na sua dimensão de totalidade - que as criam e as transformam. Corre-se o risco de cair na pulverização e fragmentação das questões sociais, atribuindo unilateralmente aos indivíduos e suas famílias a responsabilidade pelas dificuldades vividas, o que deriva na análise dos “problemas sociais” como problemas do indivíduo isolado e da família, perdendo-se a dimensão coletiva e isentando a sociedade de classes da responsabilidade na produção das desigualdades sociais4 . Por uma artimanha ideológica, elimina-se, no nível da análise, a dimensão coletiva da questão social, reduzindo-a a uma dificuldade do indivíduo.
As Dimensões Ético-políticas e Teórico-metodológicas no Serviço Social Contemporâneo∗
Por Marilda Villela Iamamoto∗∗
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Pulverização da Questão Social- Típica da otica liberal atribui unilateralmente aos individuos e suas familias pelas dificuldades vividas, isso deriva na analise dos problemas sociais , como problemas do individuo isolado e da familia.Perdendo a dimensão coletiva e o recorte de classe da questão social.
Fiz um resumo, que me ajudou muito.
Livro Iamamoto - SESO em tempo de capital fetiche
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Segundo Iamamoto (2001, p. 18), a pulverização da questão social, típica da ótica liberal, resulta numa autonomização e suas múltiplas expressões – as várias “questões sociais” – em detrimento da perspectiva de unidade. Impede assim de resgatar a origem da questão social imanente à organização social capitalista, o que não elide a necessidade de apreender as múltiplas expressões e formas concretas que assume.